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blog, pessoal · 31/12/2019

The Best of 2019

Dois mil de dezanove foi um ano, no mínimo, atípico. Passei mais tempo dentro de um hospital do que fora dele, entre turnos da tarde e da noite e muito cansaço à mistura.

Não viajei tanto como queria, mas consegui fazer uma viagem lá fora, ainda que repetida. Tirei a carta de condução. Acabei a minha licenciatura. Inscrevi-me na Ordem dos Enfermeiros e comecei a trabalhar.

Assinei contrato em Agosto para trabalhar na área que eu sempre quis e ai soube que o Universo retribui aquilo que lhe damos. Fiz vinte e seis anos e celebrei como quis. Li pouco. Mas fui muitas vezes ao cinema e ouvi cerca de trinta e cinco mil minutos de música. Sai oficialmente de casa dos meus pais. Vim morar sozinha para Lisboa. Fui dois dias ao Sudoeste. Joguei imensos jogos de tabuleiro.

Comprei um telemóvel novo e fiz um upgrade na minha máquina fotográfica. Ainda estou a vender a antiga. Fotografei alguma coisa, mas não o suficiente para ficar satisfeita. Não investi muito nos meus hobbies porque andava (e ando exausta). Comi comidinhas boas, aqueci-me com o sol, em vez de praia fui à barragem e percorri um bocadinho mais daquele Alentejo como forma de despedida: de Vendas Novas a Estremoz a passar sempre pela casa de partida.

Conheci pessoas novas em estágio (e fora dele) que me vieram acrescentar mais felicidade. Fortaleci laços antigos. Continuei – e continuarei – sem beber álcool e a adorar. Passei a beber Coca-Cola Zero. A comer menos batatas fritas e mais saladas. Aprendi a gostar de batata doce de todas as formas. Conheci melhor a Margem Sul. Aprendi a orientar-me em transportes como ninguém. Morreu o meu cão, mas tenho uma fita de finalista na minha capa dedicada a ele que ainda me faz chorar como uma desalmada.

No geral, em dois mil e dezanove, ri mais do que chorei. Acho que é um balanço positivo. Comprei uma cama nova. Em dois mil e vinte acabo de mobilar o quarto. Apareceram-me cabelos brancos. Continuei a manter a franja. Cortei o cabelo pelos ombros mais uma vez. Mudei de óculos. Comecei a pagar pelo Netflix e não a pedir aos outros. Recebi o meu primeiro subsídio de Natal e de férias.

Passei o primeiro Natal fora de casa e a trabalhar. Foi diferente, mas não foi assim tão terrível como pensei. Se calhar para o ano custa-me mais.

Dois mil e dezanove foi bom. Ainda que atípico. Cheio de trabalho e escasso em tempos livres. A dever horas à cama com as olheiras a crescer. Mas foi bom. E este ano decidi-me focar apenas e só nisso. E chega.

Obrigada, dois mil e dezanove. Vem daí, dois mil e vinte. Que comece os roaring twenties.

—-

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Publicado em: blog, pessoal

Comments

  1. PatríciaMorais says

    17/01/2020 at 12:02

    Foi um ano de superação. Parabéns Ana

    Responder

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"O infinito é a tua casa, o sítio onde podes andar descalça e seres tu própria sem medos, até nos dias em que não usas batom. É um sítio onde podes escrever sobre o que te apaixona e o que te move, de A a infinito" - SCL

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Editora: Usborne Publishing
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A minha mãe chama-se Maria como a maior parte da A minha mãe chama-se Maria como a maior parte da população feminina que nasceu nos anos 60. Tem de apelido Luz e não podia assentar-lhe melhor. Mulher-furacão, alegre, com o coração na manga apesar de querer evitar ao máximo que se saiba. Cozinheira de mão cheia e uma bola de energia que às vezes é difícil acompanhar. Sou parecida com a minha mãe em algumas coisas, nem que seja na teimosia para não deixar as coisas a meio, na vontade de fazer bem e bem-feito, no preocupar-me com os outros. Ela pode não saber, mas a minha mãe foi um dos grandes motivos pelos quais me tornei enfermeira. Para conseguir dar um décimo do cuidado e do amor que a vi a dar a toda a gente ao longo da minha vida.
Tenho sorte em tê-la, à minha Maria. Eu sei que toda a gente diz que a sua mãe é a melhor do Mundo, mas a minha é. Pelo menos do meu ❤️
Hoje é feriado e está sol. Achei que era uma boa Hoje é feriado e está sol. Achei que era uma boa altura para partilhar esta fotografia de um dos bocadinhos de sol que apanhámos em Amesterdão, não só porque acho que estamos fofinhas, mas também porque apeteceu-me regressar à cidade que se tornou tão especial para mim 🥰
Vou continuar o meu feriado a escrever para o blog, a ver a saga Twilight pela 5000000 vez e a aproveitar este bocadinho de sol que bem precisava.
E vocês? Planos para este primeiro de Maio? 👇🏻
Hoje celebro o 25 de Abril a trabalhar e a exercer Hoje celebro o 25 de Abril a trabalhar e a exercer a profissão que eu ESCOLHI no meio de todas aquelas que poderia ter. Antes do 25 de Abril isto não aconteceria. Hoje celebro o 25 de Abril a ler os livros (e revistas) todas que me apetecem, quando me apetecem e sobre o que me apetecem sem censura, sem páginas rasgadas e sem o famoso lápis azul. Há 46 anos era presa. Hoje celebro o 25 de Abril sabendo que posso sair do País (ou até mesmo da minha cidade) sem autorização expressa do meu pai ou marido e que posso viajar com amigas, antes mal se podia sair de casa.
Hoje celebro as histórias das mulheres, que mesmo antes da Revolução se viraram contra o sistema e tentaram fazer (de e por) elas o melhor: a tia-avó que sofreu de violência doméstica uma vez e não foi de maneiras e meteu a mala do marido à porta e foi à vida dela, à avó que desviava as cartas que chamavam (as ainda) crianças para ir para a Guerra, à mãe que decidiu andar mais tempo na escola mesmo contra a vontade do pai. 
Há muitas maneiras de se celebrar o 25 de Abril de 1974. Nunca o devemos tomar por certo porque ainda há um longo caminho a percorrer, mas também não o devemos deixar passar em branco.
Hoje passo este dia como quero. E vocês também 🙌🏻
[Tirando a situação toda do COVID-19, que não nos deixa sair à rua, não se esqueçam que ainda somos livres].
Tenho duas frases que me acompanham desde sempre q Tenho duas frases que me acompanham desde sempre que acho que posso considerar os meus “mottos”. Uma delas, desde que esta pandemia começou e que todas as pessoas foram chamadas ao convés para ajudar tem ressoado dia sim, dia sim, nesta cabecinha.
É de Dylan Thomas, um dos poucos poetas do qual gosto do trabalho e que fala sobre luz.
“Do not go gentle into that good night, rage against the dying of light”.
Têm sido dias mais sombrios que os que se esperavam para a altura do ano em que estamos, sobretudo porque pusemos as fichas todas em 2020 mas, se continuarmos em frente e nos recusarmos a entrar na escuridão o resultado vai ser sempre... iluminado ☺️
[Escrevj no blog uma publicação nova, se quiserem ir espreitar, o link está na bio 😌]
Se fosse um ano normal, tinha acordado cedo para i Se fosse um ano normal, tinha acordado cedo para ir ver com o meu pai a minha procissão preferida (mesmo sendo uma católica muito fraquinha e pouco praticante), tinha sido o primeiro dia do ano em que calçava sandálias e abria a época, tínhamos chegado a casa, para comer o borrego que a minha mãe faz que é o único que tolero. Tínhamos acabado o almoço e atacávamos a mousse de chocolate (ou de limão), o meu pai bebia um uísque e eu comia amêndoas de chocolate porque não gosto das outras. Tínhamos passado a tarde a ver filmes na televisão e tinha sido bom. Mas não é uma Páscoa normal nem um ano normal. Estou sozinha em casa. Não tenho borrego para o almoço. Não me apetecer ver filmes. Estou cansada e cheia de sono. Vou tirar do armário o ovo de chocolate que comprei há 3 semanas (na única vez que fui às compras desde que isto começou) em preparação para a Páscoa. Vou ler. Vou jogar Sims 4. 
Vou fazer o que eu quiser, tendo em conta as circunstâncias, porque é mais um dia atípico, no meio destes meses confusos. Mas um dia a mais de luta (para todos) é um dia a menos de vírus. E é nisso que temos de nos focar 💪🏻
BOA PÁSCOA, SEUS LINDOS! 🐰
E aqui estou eu, com a minha cara simpática, a pa E aqui estou eu, com a minha cara simpática, a partilhar uma coisa completamente diferente do que temos visto nos últimos dias: nada de quarentena nem de vírus.
Serve também esta fotografia para assinalar que há um mês estava em Amsterdão com as minhas miúdas (@catalvesdesousa e @cat_daydreams). Dito isto, hoje partilhei no blog um artigo sobre a cidade e sítios bonitos que podem visitar por lá. Podemos não sair de casa, mas isso não quer dizer que não possamos viajar sem sair! Portanto apertem os cintos, bem-vindos à companhia aérea da Ana, o nosso próximo destino é Amsterdão. Pode ser? ✈️🥰
Saí de mais um turno da noite. Um no meio dos out Saí de mais um turno da noite. Um no meio dos outros todos em que tenho de usar uma máscara que me dá calor na cara e comichão nos olhos mas, podia estar pior — ao menos não tenho de usar os EPIs que grande parte dos meus colegas carregam às costas. 
Continuam a nascer bebés no meio desta pandemia. Parece que é asneira e ilegal pensarmos em alguma coisa que não seja isto.
Podia facilmente partilhar uma fotografia da minha cara a usar a máscara e ser mais uma para os números mas, prefiro focar-me no positivo — que há — no meio disto tudo. As meias com padrão que muitas vezes são tema de conversa, o sorriso por detrás das máscaras, o companheirismo entre colegas de equipa, o choro do bebé (que tanto nos desespera por vezes) que desta feita é um sopro de esperança, o horário de Verão, o sol, os livros que finalmente conseguimos ler porque temos tempo.
Não parece, mas tudo vai ao sítio. Temos é de ser pacientes uns com os outros 💪🏻
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