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pessoal · 25/07/2019

Uma enfermeira inteira: a minha Queima das Fitas

Vou-vos ser o mais sincera possível: durante algum tempo achei que não ia escrever esta publicação ao fim dos quatro anos de curso. Achava que por esta altura já tinha desistido, já me tinha arrependido e já estaria a fazer alguma coisa nada a ver comigo e que não me realizasse. Mas não.

Estou licenciada há um mês (tirando uns dias), sou enfermeira há quinze dias e estou aqui, finalmente pronta para falar sobre isto.

Estou desde do primeiro ano de faculdade (com excepção do terceiro) a escrever, religiosamente, todas as minhas experiências. No terceiro não escrevi porque não quis. Só quis deixar o fim daquele ano lectivo para trás devido ao terror psicológico e bullying pelo qual passei no último estágio. Foi mau e foi também a segunda vez que pensei em desistir do curso.

A LER: 1/2 de Enfermeira

A primeira foi no segundo ano, também baptizado por nós todos da ESESJD, como o pior ano de todos, o ano que se sobreviveres e passares tens o curso feito, o ano do demónio… acho que já deu para entender. Como eu estava enganada. A vontade de desistir pode só ter acontecido duas vezes – por períodos mais curtos ou mais longos – mas nenhuma ano é mais fácil que o outro.

Irritam-me as pessoas que pensam que enfermagem é um curso fácil. Enfermagem requer dedicação. Requer entrega. Privação de sono, carga horária excessiva, estágios não renumerados em que, em teoria não podemos contar como elemento da equipa, mas que na prática não é bem assim. Requer muita capacidade de encaixe, fluidez, adaptação rápida e entrega. Deixamos tudo de nós naqueles turnos, naqueles serviços, naqueles colegas e naqueles utentes. Uns dias levamos alguma coisa em troca, noutros voltamos vazias, mas deixamos mesmo tudo de nós.

Enfermagem requer o domínio de várias artes: a da negociação, a da gestão de tempo, a de relativizar algumas coisas e a do carry on. Temos de perder amor aos horários para comer, aos horários para dormir e aos planos. Quando pensamos que temos tudo controlado e que conseguimos finalmente aproveitar a vida e trabalhar… vai haver sempre qualquer coisa a dar para o torto. E normalmente aceitamos isto graciosamente.

Ser estudante de Enfermagem é ser alvo de piadas de pessoas na vossa vida e de outros cursos que não entendem nada do que andamos para aqui a fazer e debitam pérolas como “estão quatro anos a aprender a limpar cús a velhos”. Eu podia partilhar as irritações que estas frases me dão, mas era capaz de fugir do tópico e isto ficar um bocadinho mais longo do que já está a ficar. Ser estudante de Enfermagem é ter uma carga horária ridícula entre estágio, relatórios, estudos de caso, apresentações, reuniões e mais mil coisas e ainda esperarem que sejamos agradecidos.

Efectivamente agradeço à ESESJD, por ser tão exigente, ao ponto de testar os meus limites e breaking points e saber aquilo que quero ou não quero como profissional. Agradeço por fazerem de mim uma selvagem que gosta de acreditar que tem direitos e que não preciso de aceitar a primeira coisa que me aparece na ilusão que o ordenado é bom quando não o é (vi propostas de emprego que ofereciam uns incríveis €700 por quarenta horas semanais). Agradeço à minha faculdade e ao meu curso os quilos a mais que ganhei, as olheiras permanentes com  as quais fiquei e os cabelos brancos que foram nascendo.

No dia 28 de Junho de 2019, quando estava na missa de finalistas vi todos os momentos destes últimos quatro anos enquanto uma colega leu o discurso que eu ajudei a escrever e que partilho partes com vocês agora:

Ao estarmos aqui, entusiasmados e triunfantes por estar a terminar a licenciatura em enfermagem, de umas das universidades mais exigentes do País, devemos lembrar as palavras de Adlai Stevenson, um ex-presidente dos Estados Unidos: “quando fores embora, não te esqueças porque vieste”.
Porque é que viemos? Porque é que escolhemos passar por tanta dor, sofrimento, suor lágrimas e sangue (mas não o nosso)? Porquê a enfermagem? Deixem-me dizer-vos o porquê. Escolhemos enfermagem porque é uma profissão nobre. Incomparável a qualquer outra. É uma carreira emocionalmente desafiante, que nos permite comunicar com pessoas tendo em conta todas as suas dimensões. Escolhemos enfermagem porque todos os dias podemos sair e fazer mudanças reais e positivas na vida dos outros.
Dito isto, quero aproveitar para refletir sobre o nosso percurso até aqui. Cada um de nós, ultrapassou grandes obstáculos até chegar a este dia. Fizemos muitas diretas – quase tantas como os cateteres que já tivemos de tirar. Estudámos dias e noites a fio, trabalhámos centenas de horas e ficámos na penúria a comprar café e açúcar refinado para ficarmos acordados e prontos para a ação.
Cada um de nós pode dizer que não é fácil. Até já temos o nosso próprio diagnóstico: excesso de stress relacionado com privação de sono, nutrição comprometida e isolamento social devido a sermos alunos da ESESJD. No entanto, as maiores conquistas da vida são as que normalmente aparentam ser as mais difíceis.

Acredito que cada um de nós a certa altura pensou que não atingia o fim. Mas, conseguimos. E fomos muito além das nossas expectativas. Isso faz de cada um de nós uma inspiração, pois lutámos muito para estar aqui hoje.
Os desafios e as dificuldades que passámos durante este percurso, deram-nos a confiança, a coragem e o conhecimento para sermos enfermeiros de excelência. Durante o nosso curso fomos preparados para o maior desafio de todos: cuidar de quem precisa de ajuda fazendo a diferença.
E assim esta grande aventura chega ao fim! Há 4 anos, no dia 15 de setembro de 2015, aquando da nossa inscrição na muy nobre e sempre leal Universidade de Évora, vindos de todos os quadrantes de vida e de todos os pontos do País, fomos confrontados com a necessidade de cumprir e possuir determinados requisitos para seguir na licenciatura que nos levaria a representar a profissão com que sempre sonhámos. Hoje, 30 de junho de 2019, preparamo-nos para dar o primeiro passo naquilo que é o mundo real da Enfermagem.
A partir de hoje as responsabilidades acrescem. Iremos trazer novas vidas ao Mundo, cuidar de pessoas antes de cirurgias e até mantê-las confortáveis no fim das suas vidas. Aconteça o que acontecer, quero que se lembrem que estão bem preparados e que vão ouvir o nome do 29 CLE onde quer que vão. Portanto faz bem e faz o bem. O tempo voa quando nos estamos a divertir, certo? “Divertir”.

Queria acabar o meu discurso com a gratidão absoluta a todas as pessoas que nos ajudaram a chegar aqui:
Em primeiro lugar, surge a necessidade de agradecer a todos os colegas que formaram o 29CLE, os quais considero bons amigos e a uma família da enfermagem. Todos sabemos que não fomos uma turma fácil…fomos e somos uma turma muito grande, mas, somos enormes quando falamos na União que se gerou no meio de nós. Foram muitas as discussões existentes, mas foram ainda maiores as discussões desencadeadas em defesa de colegas e dos nossos direitos…afinal, o que mais é a enfermagem? Todos os momentos menos bons servem hoje de exemplo e motivação para o futuro que se aproxima…enfermagem não é apenas procedimentos e técnicas, nem amor e paixão, é, acima de tudo, o demonstrar competências e profissionalismo em tudo o que fazemos, todos os dias. Todas as nossas ações envolvem a pessoa e é sobre ela que devem recair as nossas atenções. Que sejamos, e sei que seremos, enfermeiros de topo, motivo de orgulho para toda esta comunidade aqui presente, mas, acima de tudo um orgulho para cada um de nós.
Obrigada também a toda a comunidade académica, aos nossos professores, mentores, perceptores, orientadores clínicos e funcionários não docentes, que se cruzaram connosco nesta caminhada, que nos transmitiram os seus conhecimentos e despertaram em nós a curiosidade e a ambição de saber mais, de ser sempre melhor, que nos ajudarem em todas as nossas necessidades académicas e por nos assistirem em cada passo que demos.

(…)
E, como não podia deixar de ser, um obrigada gigante às nossas famílias, amigos, namorados e namoradas, que nos apoiaram durante todo este tempo sem se queixarem (muito), lidaram com as nossas crises de choro e os nossos episódios frequentes de dúvidas e manias. Francamente nada disto teria sido possível se não fosse pelo vosso amor e apoio incondicional, por isso, obrigada. Obrigada por trabalharem com tanto afinco e por nos amarem muito, de forma a nos permitirem crescer e sermos seres humanos graciosos e completos.
Para acabar e nas palavras da fundadora da enfermagem moderna, Florence Nightingale “se não houvesse quem estivesse descontente com aquilo que tem, o Mundo nunca chegaria a um lugar melhor”. Por isso, meus amigos, continuem a almejar pelo melhor, eu acredito em vocês e nas vossas capacidades.

Depois me queimaram a fita e me atiraram para dentro da fonte das Portas de Moura (a Universidade de Évora e, em especial, o curso de Enfermagem, tem uma coisa com fontes), naqueles segundos antes de cair dentro de água senti todas as minhas preocupações virem ao de cima. Quando caí dentro de água e senti aquele frescor num dia (muito) quente digno de Évora, senti um peso sair-me de cima dos ombros. Senti-me leve. Senti-me feliz. Consegui pôr os últimos quatro anos em perspectiva e, soube que fiz a escolha certa.

Muita gente me tem perguntando, agora que tenho o diploma, como se isso me conferisse alguma autoridade naquilo que estou a dizer (quer dizer…), se o curso vale a pena. Eu sou sempre sincera. Digo que sim, mas que dá muito trabalho e que podemos descobrir coisas sobre nós que gostamos e que não gostamos. Mas quando me perguntam se fazia tudo de novo? A resposta é sempre não.

Há experiências que só merecem ser vividas uma vez. E o resto da minha vida começa agora.

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Publicado em: pessoal

Comentários

  1. Cherry cherry diz

    28/07/2019 em 17:28

    Nenhum ano é fácil, é verdade, mas por aqui no meu curso partilhamos a mesma opinião que os teus colegas: o 2º ano é o pior de todos, o verdadeiro inferno! Quando finalmente o acabei, sobrevivi na boa ao resto do curso. Também foi nessa altura que quis desistir mesmo (digo “mesmo” porque todos nós, neste curso, queremos desistir mil vezes ao dia xD), à conta do estágio de Oncologia. Eu e os meus colegas desse estágio fomos tratadas de forma desumana (é mesmo esta a palavra) pelos nossos orientadores. Fizeram-me acreditar que não era boa para esta profissão, mas felizmente, nos anos seguintes, consegui reavivar a minha paixão por Enfermagem e hoje orgulho-me muito da minha escolha <3.
    Muita boa sorte Sr. Enfermeira, que tenhas muito sucesso no resto da tua vida.
    Beijinhos
    Blog: Life of Cherry

    Responder
  2. Inês Martins diz

    10/08/2019 em 19:07

    Muitos parabéns pelo final desta etapa, Ana, e muito boa sorte para o teu futuro! Que, daqui em diante, as coisas te corram de feição e que sejas brindada com muitos momentos felizes. E, sinceramente, espero que existam mais enfermeiros como tu neste mundo, porque a paixão que demonstras e a vontade de ajudar os outros que exalas é qualquer coisa de inspirador.

    Um beijinho grande,
    https://dreamcatcherblog2.blogspot.com

    Responder

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Ando há uns dias a tentar perceber como escrever Ando há uns dias a tentar perceber como escrever esta publicação. Não é nada de mal (antes pelo contrário) mas é difícil. É difícil porque despedi-me do sítio onde estava e abracei outro desafio profissional.

Podia fazer uma lista de tudo o que havia de mal no sítio onde estava e que me fez querer sair, mas sinto que não ia acrescentar nada. Toda a gente tem os seus motivos para se manter (ou sair) dos sítios e das situações e não é preciso meter mais o dedo na ferida. Os meus motivos são os meus motivos e, no fim do dia, apesar de ter sido uma decisão que me deixou o coração do tamanho de uma ervilha pelas pessoas que por lá deixo… foi a melhor coisa que consegui fazer por mim.

Saio dali só com as memórias boas (que foram tantas!) e esquecer aquilo que não me acrescenta. Saio mais crescida.

O serviço de obstetrícia de onde saio foi o primeiro serviço que me acolheu fresca e acabadinha de sair da faculdade. Ao longo destes três anos, trabalhei 5790h ao lado das minhas colegas. Passei mais tempo entre aquelas quatros paredes do que na minha própria casa. Elas foram a minha segunda família quando não tinha a minha perto de mim para me dar o colo que precisava.

Deixo aquele serviço sem certezas de nada. Não sei se vai ser melhor para onde vou, mas diferente vai ser de certeza. E às vezes é só isso que precisamos. Que se lembrem que as pessoas merecem ser felizes no local onde trabalham.

Vou ter saudades de muita coisa e deste sítio que me deu estofo como enfermeira, sobretudo das pessoas. Vou sentir falta das rotinas já conhecia, dos cantos à casa que já sabia de cor e dos nomes que não tinha de me concentrar para me lembrar. Mas não vou ter saudades dos abusos.

Obrigada, a todas, por me tirarem o medo, mas nunca me terem tirado a voz. Obrigada por gostarem muito de mim, por me deixarem crescer de forma graciosa e completa, por me verem como sou e por me deixarem ser. Por me terem limpo as lágrimas muitas vezes e ajudado nas minhas dores tantas outras.

Continuarei a ser a Ana do puerpério (mas agora noutro serviço) porque é mesmo aquilo que gosto de fazer. Vou é espalhar as minhas purpurinas para outro lado ✨

Da vossa sempre, e (agora) elfo livre,
Enfª Ana
A fotografia oficial das vinte e nove voltas ao so A fotografia oficial das vinte e nove voltas ao sol — com um bolo improvisado de panquecas, brunch, companhia de quem mais gosto e, no geral, um dia muito muito feliz.

Gosto muito de nascer em Junho — 10/10 recomendariam 😂

Que este último ano dos vintes sejam tudo aquilo que quero deles, até agora já tem sido — e só tenho 29 anos há 48h 😌
A dar o pontapé de saída no meu primeiro dia de A dar o pontapé de saída no meu primeiro dia de férias com uma fotografia — em analógico — da minha última viagem: Milão. Não resisto 😌
12 DE MAIO E O DIA INTERNACIONAL DO ENFERMEIRO Pa 12 DE MAIO E O DIA INTERNACIONAL DO ENFERMEIRO

Parece um bocadinho ridículo, mas se me perguntarem o que me via a fazer na vida sem ser enfermeira, a minha resposta provavelmente seria “nada”. É estranho porque tenho inúmeros interesses mas sempre que penso em estudar outra coisa que não isto, não consigo ver-me nesse papel. No de enfermeira sempre me vi.

Tenho uma série de defeitos, no entanto os que não me faltam são a boa disposição, o saber que dou o que tenho e não tenho para prestar os melhores cuidados possíveis e o saber que, no fim do dia, fiquei satisfeita com o que fiz.

Gostava de não trabalhar tanto. Que me respeitassem mais. Que me remunerassem melhor tendo em conta a responsabilidade que tenho em mãos. Gostava também de reclamar menos, mas vou continuar a reclamar sempre que encontrar alguma coisa com que não concordo. Porque acredito que esta enfermagem de nova geração vai trazer uma mudança bem precisa ao panorama. 

Vou aprendendo a ser um bocadinho melhor enfermeira todos os dias graças à equipa que tenho comigo, aos que já se foram do meu serviço, aos neonatologistas e também às obstetras. Estes dois últimos a prova que confiam nas nossas tomadas de decisão em equipa multidisciplinar para atingirmos os melhores resultados para aquela mãe e bebé. Tenho sorte, muita!

Não sei se vou ser enfermeira para o resto da vida, mas enquanto os pontos positivos ganharem sobre os pontos negativos vou continuar a batalhar por isto, porque acho que vale a pena. Tão certo como continuar a usar meias com padrão (e criar todo um movimento) e ter as canetas mais pirosas do meu serviço ao ponto de toda a gente saber que são minhas. 

Só precisamos que nos oiçam, que não queremos prejudicar ninguém — antes pelo contrário.

Aos colegas, aos aspirantes e aos simpatizantes — obrigada por tudo! Obrigada pelos ensinamentos que transmitimos uns aos outros. Peço desculpa pelas faltas nos eventos importantes, por passar mais tempo a dormir que acordada, por ter rotinas estranhas e comer a horas impróprias. Mas não me vejo mesmo a fazer outra coisa ❤️
Gosto de andar de comboio e sair no Estoril. Mais Gosto de andar de comboio e sair no Estoril. Mais não seja para ver isto muitas vezes 😌
Que nunca nos falte Abril 🌹 Que nunca nos falte Abril 🌹
Uma coisa que gostei de fazer com o @mario_monginh Uma coisa que gostei de fazer com o @mario_monginho quando fomos a Berlim foi desafiá-lo a andar com uma máquina fotográfica analógica e registar as coisas através dos olhos dele — da mesma forma que eu fiz com a minha. Comprámos um par de máquinas numa loja chamada DB e que custaram €5,99 cada uma e… não só adorei as cores como os resultados.
Este foi um dos registos que o Mário fez, à saída da casa do @iuriportalegre e da @_melinxiaoxue_ no último dia lá e que mais gostei. Não sei porquê mas há qualquer coisa nesta fotografia! E uma das coisas que gosto da fotografia analógica é não só os momentos cândidos que apanha, como também a nossa vontade de os registar de forma orgânica!

Em breve conto-vos mais sobre isto!

📷: @mario_monginho

 

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