Eu evito ver filmes que est??o na boca de toda a gente. N??o para sempre, mas durante uns tempos at?? o hype cessar e n??o ver coisas relacionadas com o filme em quest??o em qualquer lado a que v??. N??o sei o porqu?? de fazer isto, mas ?? uma coisa minha. Prefiro ver as coisas depois, quando me apetece e n??o quando toda a gente fala delas para conseguir apreciar tudo como deve de ser.
(E tamb??m digamos que grande maioria das pessoas acha todos os filmes que saem no cinema geniais quando n??o os s??o).
Sinopse: Num futuro n??o muito distante, o escritor solit??rio Theodore compra um novo sistema operacional desenhado para atender todas as suas necessidades. Para surpresa de Theodore, come??a a se desenvolver uma rela????o rom??ntica entre ele e o sistema operacional. Essa hist??ria de amor n??o convencional mistura fic????o cient??fica e romance num doce conto que explora a natureza do amor e as formas como a tecnologia nos isola e nos conecta.
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Her ?? um filme gentil e estranho sobre um homem chamado Theodore Twombly (quase que parece um nome dado pelo Dickens digno de Great Expectations) que usa ??culos grandes, tem um bigode e veste cal??as de cintura alta sem cinto, que, aparentemente, ser??o o uniforme do futuro pr??ximo, onde o filme se passa. E s?? para verem o qu??o quirky ?? o filme, basta olharem para a personagem principal – Scarlett Johansson – que n??o aparece fisicamente no filme mas que ?? a voz por detr??s de um novo sistema operativo pela qual o Theodore se apaixona.
Her tem humor (um bocadinho estranho ??s vezes e quem j?? viu o filme vai entender perfeitamente o que estou a dizer) e tamb??m tem uma cena de double date em Catarina Island com o Theodore, a Samantha e um casal totalmente humano que poderia ter sa??do de um qualquer filme do Woody Allen. No entanto, o que faz o filme ser t??o extraordin??rio ?? a procura incerta por significado: ?? uma estranha e triste hist??ria de amor combinada com uma medita????o em como a tecnol??gica acelera a solid??o social.
(E tamb??m ?? um bocadinho uma alegoria em como os alguns homens t??m medo de mulheres).
Este filme partilha muitos temas com o Eternal Sunshine of the Spotless Mind, outra hist??ria sobre a dificuldade de seguir em frente de rela????es que pareciam destinadas a durar para sempre, e o Pheonix – brilhante nesta actua????o! – consegue passar perfeitamente a solid??o de Theodore com subtileza. Os seus olhos dizem o que ele n??o pode. Apesar da hist??ria soar a fic????o-cient??fica, as armadilhas tecnol??gicas servem apenas como acess??rio.
???I think anybody who falls in love is a freak??? diz a personagem de Amy Adams a certa altura do filme ???It???s a kind of socially acceptable insanity???.
Her mostra que por vezes a loucura pode ser maravilhosa.
Classifica????o infinito mais um: 8/10
Classifica????o IMDB: 8,2/10
Catarina S. diz
Comecei a ver esse filme e n??o o acabei, mas agora deu-me vontade de ir v??-lo outra vez 🙂
Beijinhos*
Treze Mundos
My Photography
In??s Silva diz
Eu gostei tanto do filme, da hist??ria, da banda sonora! E aquelas cores? Aqueles planos? Relacionei-me tanto com ele que acabei de o ver sem saber o que pensar e acho que h?? coisas que ainda n??o processei bem xD
blackbunnyy diz
"..at?? o hype cessar..prefiro ver as coisas depois…" -> igualzinha xD
Parece-me um bom filme, mas ainda n??o consegui tempo para o ver :/
xoxo,
Lovely Seventy One
Alexandra Cardoso diz
E que maravilha ?? a loucura. 🙂
Sorrisos,
Alexandra 🙂
The Sweetest Life