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pessoal · 24/05/2021

Um life update atrasado

Sinto que já não sei escrever, logo eu que gosto tanto de o fazer. Sinto que já não sei o que é actualizar um – este – blog com as coisas da minha vida. Sinto que me perdi um pouco nesta coisa de tentar ser adulta e equilibrar tudo aquilo que gosto de fazer com a vontade que tenho de não fazer nada.

Sei que a probabilidade de alguém me estar a ler, neste momento, é muito reduzida. É normal e não fico ofendida. As plantas precisam de ser regadas para se manterem viçosas e, este blog, a ser uma planta… é um cacto. Gosto de cactos, mas também sei que não é para toda a gente e que, na maior parte das vezes, acabam por cair no esquecimento e a sobreviver pela vontade do Senhor num canto qualquer abandonado em nossa casa… não faz mal.

Tenho preferido outras maneiras de actualizar-vos da minha vida. E também tenho negligenciado essas. A verdade é que a minha capacidade mental não tem dado para tudo. As minhas little grey cells têm estado demasiado ocupadas com a quantidade absurda de trabalho que tenho tido, as horas inumanas que tenho trabalhado e, o cansaço, por mais que não se queira… vai acumulando.

No entanto, nunca consigo ficar muito tempo sem escrever por aqui. Ou se calhar consigo, mas volto sempre. E desta vez a culpada é a Cat que publicou ainda há dias um texto que ressoou de tal forma cá dentro que decidi sair desta inércia e fazer uma coisa que gosto. Porque se eu deixar… o cansaço vence. E escrever é parte de quem sou. Mesmo que seja para dar notícias assim rápidas.

[Quem ouve o podcast já sabia destas novidades todas!]

A LER: Identidade, lugares-casa e refúgios na Natureza

Para além do trabalho os dias têm sido bons. Já começa a fazer calor. Já tenho mais vontade de fazer mais coisas para além de morrer de cansaço. Já fui ao IKEA e tornei este espaço mais meu. Estou a meio de um livro. Tenho aproveitado o sol. Acho que viver na Linha de Cascais encaixa comigo. E decidi voltar a escrever. Mesmo que ninguém leia. Porque eu sou muitas coisas, e duas delas são palavras e escrita.

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Publicado em: pessoal

Comentários

  1. Mário diz

    24/05/2021 em 17:44

    Eu li❤️❤️❤️

    Responder
  2. Catarina Alves de Sousa diz

    24/05/2021 em 18:26

    raises hand I’m still here!

    Que bom saber que o meu humilde textinho inspirou este teu update. Tinha saudades de te ler por aqui!
    A ver se escrevo para o meu também e se faço disso prática semanal (no mínimo!).

    Belos snippets cá de casa. ❤️

    Responder
  3. ines diz

    23/06/2021 em 17:53

    Escrever faz bem à alma. Espero que apareças por aqui mais vezes 🙂

    Responder

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"O infinito é a tua casa, o sítio onde podes andar descalça e seres tu própria sem medos, até nos dias em que não usas batom. É um sítio onde podes escrever sobre o que te apaixona e o que te move, de A a infinito" - SCL

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12 DE MAIO E O DIA INTERNACIONAL DO ENFERMEIRO Pa 12 DE MAIO E O DIA INTERNACIONAL DO ENFERMEIRO

Parece um bocadinho ridículo, mas se me perguntarem o que me via a fazer na vida sem ser enfermeira, a minha resposta provavelmente seria “nada”. É estranho porque tenho inúmeros interesses mas sempre que penso em estudar outra coisa que não isto, não consigo ver-me nesse papel. No de enfermeira sempre me vi.

Tenho uma série de defeitos, no entanto os que não me faltam são a boa disposição, o saber que dou o que tenho e não tenho para prestar os melhores cuidados possíveis e o saber que, no fim do dia, fiquei satisfeita com o que fiz.

Gostava de não trabalhar tanto. Que me respeitassem mais. Que me remunerassem melhor tendo em conta a responsabilidade que tenho em mãos. Gostava também de reclamar menos, mas vou continuar a reclamar sempre que encontrar alguma coisa com que não concordo. Porque acredito que esta enfermagem de nova geração vai trazer uma mudança bem precisa ao panorama. 

Vou aprendendo a ser um bocadinho melhor enfermeira todos os dias graças à equipa que tenho comigo, aos que já se foram do meu serviço, aos neonatologistas e também às obstetras. Estes dois últimos a prova que confiam nas nossas tomadas de decisão em equipa multidisciplinar para atingirmos os melhores resultados para aquela mãe e bebé. Tenho sorte, muita!

Não sei se vou ser enfermeira para o resto da vida, mas enquanto os pontos positivos ganharem sobre os pontos negativos vou continuar a batalhar por isto, porque acho que vale a pena. Tão certo como continuar a usar meias com padrão (e criar todo um movimento) e ter as canetas mais pirosas do meu serviço ao ponto de toda a gente saber que são minhas. 

Só precisamos que nos oiçam, que não queremos prejudicar ninguém — antes pelo contrário.

Aos colegas, aos aspirantes e aos simpatizantes — obrigada por tudo! Obrigada pelos ensinamentos que transmitimos uns aos outros. Peço desculpa pelas faltas nos eventos importantes, por passar mais tempo a dormir que acordada, por ter rotinas estranhas e comer a horas impróprias. Mas não me vejo mesmo a fazer outra coisa ❤️
Gosto de andar de comboio e sair no Estoril. Mais Gosto de andar de comboio e sair no Estoril. Mais não seja para ver isto muitas vezes 😌
Que nunca nos falte Abril 🌹 Que nunca nos falte Abril 🌹
Uma coisa que gostei de fazer com o @mario_monginh Uma coisa que gostei de fazer com o @mario_monginho quando fomos a Berlim foi desafiá-lo a andar com uma máquina fotográfica analógica e registar as coisas através dos olhos dele — da mesma forma que eu fiz com a minha. Comprámos um par de máquinas numa loja chamada DB e que custaram €5,99 cada uma e… não só adorei as cores como os resultados.
Este foi um dos registos que o Mário fez, à saída da casa do @iuriportalegre e da @_melinxiaoxue_ no último dia lá e que mais gostei. Não sei porquê mas há qualquer coisa nesta fotografia! E uma das coisas que gosto da fotografia analógica é não só os momentos cândidos que apanha, como também a nossa vontade de os registar de forma orgânica!

Em breve conto-vos mais sobre isto!

📷: @mario_monginho
Sinto que todas as ruas são saudade porque por on Sinto que todas as ruas são saudade porque por onde quer que passemos deixámos sempre um pouco de nós. Mas há sempre ruas mais saudosas que outras — sobretudo para quem, como eu, não acredita na velha máxima de “não regressar onde já se foi feliz”. Regresso. E regresso muito. Nem que seja para dar o nome de Saudade a todas as ruas.
Por esta altura, em 2020, estava por Amsterdão co Por esta altura, em 2020, estava por Amsterdão com duas grandes amigas. Ainda quase ninguém falava de COVID: era uma coisa muito hipotética, uma probabilidade e não uma certeza. Mal sabíamos nós a volta que o Mundo ia dar.

Por esta altura, em 2021, estava de baixa a tentar descobrir uma situação cardíaca que me aconteceu de repente. Nunca falei muito sobre isso porque nunca se soube a origem nem o que é. Doze meses depois ainda continuo à procura de resposta, mas está bem mais calmo do que estava há 365 dias. Só se falava em COVID: não podiam haver outras doenças, os recursos humanos foram esticados até à última e todos os dias era uma incógnita.

Hoje, em 2022, estou num período de três folgas seguidas que foram usadas para recuperar de uma doença qualquer que me apanhou e deixou de cama estes dias todos (e que não foi COVID). O Mundo está em guerra, a incerteza está cada vez pior, os combustíveis estão a bater recordes e eu só queria sentir paz. Não sinto paz há muito tempo.

Sei que estou a falar de uma situação de privilégio, tenho a plena noção disso. Que aquilo que me separa neste momento dos refugiados foi o País onde eu nasci. É muito difícil desligar das notícias, e ando a entrar num loop de ansiedade que só senti quando começou o COVID.
É muito difícil publicar por aqui quando tudo o resto está a arder, mas estou a tentar salvaguarda aquilo que resta da minha sanidade mental com um resquício de normalidade. Nem que seja um a ver quadros num museu holandês.
Sábado com S de “só queria uma folga para ir c Sábado com S de “só queria uma folga para ir comer croissants para a praia com as minhas amigas”. Sobretudo quando esta fotografia daqui a nada tem um ano 😬

 

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