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blog, off topic · 12/11/2020

Nove de Infinito

Parece estranho voltar a escrever neste blog quando a última publicação foi em Setembro. Ainda estão desse lado?

Estranho como a vida consegue mudar em dois meses e alteramos as prioridades.

Este blog nunca foi uma. Já toda a gente sabe disso, mas tem sido uma constante na minha vida nos últimos nove anos. Nove. Uma carrada deles. Ponderei muito se faria sentido escrever uma publicação de aniversário deste sítio tendo em conta o ano atípico que estamos a ter e, cheguei à conclusão, que é preciso manter alguma réstia de normalidade nalgum lado quando tudo o resto falha.

Comecei o ano cheia de planos para este espaço, cheia de energia, cheia de vontade mas depois veio uma pandemia mundial e acabei por perder o foco e o rumo aqui do infinito para prestar atenção a outras coisas (mais importantes) que requerem a minha atenção.

Pareço maluca quando digo que ideias não me faltam. Que me falta tempo. Mas, agora, também me falta um bocadinho a vontade. O cansaço físico e mental é de tão grande, que não me consigo propôr a grandes tarefas nem dispender tanto tempo quanto as publicações requerem. Já estive pior. Mas também já estive melhor Agora estou. E vou estando. Um turno (e um dia) de cada vez.

Sei que dentro do mau, não estou péssima. Que não é justo queixar-me quando existe muitas pessoas piores que eu. E, por isso, esta publicação não vai ter mais lamúrias. É uma ocasião feliz! Nove anos de infinito mais um. Passou a correr!

Este ano voltamos a não ter bolo. Voltamos a não ter fotografias. Mas temos outras coisas que valem sempre a pena: livros para ler, bebés a nascer e alguma estabilidade mesmo tendo em conta o panorama. A quem continua desse lado, com a mesma paciência, como se fosse o primeiro dia: obrigada. Aos outros que foram saindo e perdendo com o tempo: obrigada. A quem passa cá pela primeira vez: obrigada. A todos os outros: obrigada.

Esperamos voltar à programação inicial em breve. Até lá… por favor não desistam de mim! 😏

Como estão todos?

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Publicado em: blog, off topic

Comments

  1. Patanisca says

    17/11/2020 at 08:37

    Hallo! Estou aqui deste lado apesar de não ser tão assídua como antes mas não me esqueço de ti nem da Catarina do Joan of July! 🙂
    O que interessa é que as coisas se recomponham a seu tempo. Estou cansada sinceramente, olho à minha volta e sinto que é injusto o que vejo e fico triste mas só tenho que trabalhar para mudar aquilo que acho que está mal mesmo que se calhar signifique desistir..
    Desejo-te tudo de bom e acredito muito em ti e no teu trabalho!

    Bjões Ana!

    Responder
  2. Os devaneios da Tim says

    02/12/2020 at 18:22

    Não importa, o que importa é que estejas bem Ana. 😉

    Responder

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"O infinito é a tua casa, o sítio onde podes andar descalça e seres tu própria sem medos, até nos dias em que não usas batom. É um sítio onde podes escrever sobre o que te apaixona e o que te move, de A a infinito" - SCL

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Autor: Holly Bourne
ISBN: 9781474921329
Editora: Usborne Publishing
Actualmente em: 28/100%
A minha mãe chama-se Maria como a maior parte da A minha mãe chama-se Maria como a maior parte da população feminina que nasceu nos anos 60. Tem de apelido Luz e não podia assentar-lhe melhor. Mulher-furacão, alegre, com o coração na manga apesar de querer evitar ao máximo que se saiba. Cozinheira de mão cheia e uma bola de energia que às vezes é difícil acompanhar. Sou parecida com a minha mãe em algumas coisas, nem que seja na teimosia para não deixar as coisas a meio, na vontade de fazer bem e bem-feito, no preocupar-me com os outros. Ela pode não saber, mas a minha mãe foi um dos grandes motivos pelos quais me tornei enfermeira. Para conseguir dar um décimo do cuidado e do amor que a vi a dar a toda a gente ao longo da minha vida.
Tenho sorte em tê-la, à minha Maria. Eu sei que toda a gente diz que a sua mãe é a melhor do Mundo, mas a minha é. Pelo menos do meu ❤️
Hoje é feriado e está sol. Achei que era uma boa Hoje é feriado e está sol. Achei que era uma boa altura para partilhar esta fotografia de um dos bocadinhos de sol que apanhámos em Amesterdão, não só porque acho que estamos fofinhas, mas também porque apeteceu-me regressar à cidade que se tornou tão especial para mim 🥰
Vou continuar o meu feriado a escrever para o blog, a ver a saga Twilight pela 5000000 vez e a aproveitar este bocadinho de sol que bem precisava.
E vocês? Planos para este primeiro de Maio? 👇🏻
Hoje celebro o 25 de Abril a trabalhar e a exercer Hoje celebro o 25 de Abril a trabalhar e a exercer a profissão que eu ESCOLHI no meio de todas aquelas que poderia ter. Antes do 25 de Abril isto não aconteceria. Hoje celebro o 25 de Abril a ler os livros (e revistas) todas que me apetecem, quando me apetecem e sobre o que me apetecem sem censura, sem páginas rasgadas e sem o famoso lápis azul. Há 46 anos era presa. Hoje celebro o 25 de Abril sabendo que posso sair do País (ou até mesmo da minha cidade) sem autorização expressa do meu pai ou marido e que posso viajar com amigas, antes mal se podia sair de casa.
Hoje celebro as histórias das mulheres, que mesmo antes da Revolução se viraram contra o sistema e tentaram fazer (de e por) elas o melhor: a tia-avó que sofreu de violência doméstica uma vez e não foi de maneiras e meteu a mala do marido à porta e foi à vida dela, à avó que desviava as cartas que chamavam (as ainda) crianças para ir para a Guerra, à mãe que decidiu andar mais tempo na escola mesmo contra a vontade do pai. 
Há muitas maneiras de se celebrar o 25 de Abril de 1974. Nunca o devemos tomar por certo porque ainda há um longo caminho a percorrer, mas também não o devemos deixar passar em branco.
Hoje passo este dia como quero. E vocês também 🙌🏻
[Tirando a situação toda do COVID-19, que não nos deixa sair à rua, não se esqueçam que ainda somos livres].
Tenho duas frases que me acompanham desde sempre q Tenho duas frases que me acompanham desde sempre que acho que posso considerar os meus “mottos”. Uma delas, desde que esta pandemia começou e que todas as pessoas foram chamadas ao convés para ajudar tem ressoado dia sim, dia sim, nesta cabecinha.
É de Dylan Thomas, um dos poucos poetas do qual gosto do trabalho e que fala sobre luz.
“Do not go gentle into that good night, rage against the dying of light”.
Têm sido dias mais sombrios que os que se esperavam para a altura do ano em que estamos, sobretudo porque pusemos as fichas todas em 2020 mas, se continuarmos em frente e nos recusarmos a entrar na escuridão o resultado vai ser sempre... iluminado ☺️
[Escrevj no blog uma publicação nova, se quiserem ir espreitar, o link está na bio 😌]
Se fosse um ano normal, tinha acordado cedo para i Se fosse um ano normal, tinha acordado cedo para ir ver com o meu pai a minha procissão preferida (mesmo sendo uma católica muito fraquinha e pouco praticante), tinha sido o primeiro dia do ano em que calçava sandálias e abria a época, tínhamos chegado a casa, para comer o borrego que a minha mãe faz que é o único que tolero. Tínhamos acabado o almoço e atacávamos a mousse de chocolate (ou de limão), o meu pai bebia um uísque e eu comia amêndoas de chocolate porque não gosto das outras. Tínhamos passado a tarde a ver filmes na televisão e tinha sido bom. Mas não é uma Páscoa normal nem um ano normal. Estou sozinha em casa. Não tenho borrego para o almoço. Não me apetecer ver filmes. Estou cansada e cheia de sono. Vou tirar do armário o ovo de chocolate que comprei há 3 semanas (na única vez que fui às compras desde que isto começou) em preparação para a Páscoa. Vou ler. Vou jogar Sims 4. 
Vou fazer o que eu quiser, tendo em conta as circunstâncias, porque é mais um dia atípico, no meio destes meses confusos. Mas um dia a mais de luta (para todos) é um dia a menos de vírus. E é nisso que temos de nos focar 💪🏻
BOA PÁSCOA, SEUS LINDOS! 🐰
E aqui estou eu, com a minha cara simpática, a pa E aqui estou eu, com a minha cara simpática, a partilhar uma coisa completamente diferente do que temos visto nos últimos dias: nada de quarentena nem de vírus.
Serve também esta fotografia para assinalar que há um mês estava em Amsterdão com as minhas miúdas (@catalvesdesousa e @cat_daydreams). Dito isto, hoje partilhei no blog um artigo sobre a cidade e sítios bonitos que podem visitar por lá. Podemos não sair de casa, mas isso não quer dizer que não possamos viajar sem sair! Portanto apertem os cintos, bem-vindos à companhia aérea da Ana, o nosso próximo destino é Amsterdão. Pode ser? ✈️🥰
Saí de mais um turno da noite. Um no meio dos out Saí de mais um turno da noite. Um no meio dos outros todos em que tenho de usar uma máscara que me dá calor na cara e comichão nos olhos mas, podia estar pior — ao menos não tenho de usar os EPIs que grande parte dos meus colegas carregam às costas. 
Continuam a nascer bebés no meio desta pandemia. Parece que é asneira e ilegal pensarmos em alguma coisa que não seja isto.
Podia facilmente partilhar uma fotografia da minha cara a usar a máscara e ser mais uma para os números mas, prefiro focar-me no positivo — que há — no meio disto tudo. As meias com padrão que muitas vezes são tema de conversa, o sorriso por detrás das máscaras, o companheirismo entre colegas de equipa, o choro do bebé (que tanto nos desespera por vezes) que desta feita é um sopro de esperança, o horário de Verão, o sol, os livros que finalmente conseguimos ler porque temos tempo.
Não parece, mas tudo vai ao sítio. Temos é de ser pacientes uns com os outros 💪🏻
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