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livros · 24/04/2020

Estante-cápsula: Dia Mundial do Livro

Eu sei que o Dia Mundial do Livro foi ontem (dia 23 de Abril) e não hoje, mas vou ser sincera. Não tenho mesmo tido tempo para mais nada a não ser trabalhar, vir dormir a casa, levantar-me e repetir essa rotina ad eternum.

E porque, em algumas coisas, mais vale tarde do que nunca, vim finalmente responder ao desafio da Andreia (As Gavetas da Minha Casa Encantada) em comemoração deste dia.

O desafio que ela propôs foi uma estante-cápsula em que o problema é o seguinte:

Mesmo tendo tido mais um dia para pensar nisto, o desafio foi ridiculamente difícil. Eu leio de tudo. Tenho alguns favoritos, claro, mas não consigo escolher só quatro autores e três livros. É quase como perguntar qual dos meus futuros filhos é o meu favorito 😬

Mas mantive-me firme e partilho com vocês as minhas escolhas.

OS QUATRO AUTORES

Jane Austen
Agatha Christie
Colleen Hoover
Edgar Allan Poe

OS TRÊS LIVROS

Orgulho e Preconceito, Jane Austen
As Intermitências da Morte, José Saramago
It Ends With Us, Colleen Hoover

ESTANTE-CÁPSULA: OS AUTORES

Das duas categorias esta foi a mais difícil. Porque já li muito, porque com o tempo os nossos gostos vão mudando, porque sei o que gosto. Toda uma imensidão de porquês. Mas, engraçado, é que três dos quatro que escolhi são uma constante na minha vida desde que me lembro e sinto conforto quando regresso a eles.

Jane Austen é a minha girl crush literária desde sempre. Os livros foram escritos em mil oitocentos e troca o passo e, mesmo com o passar dos séculos, estão actuais. Ela escreve de maneira absolutamente deliciosa sobre mulheres, as suas lutas, os seus pensamentos, as suas vivências. Ela faz críticas à sociedade que são audazes, capaz de pôr qualquer um em alerta. Há sempre uma lição nova a aprender nos livros da Jane Austen por mais anos que passem e por mais vezes que os relemos.

Edgar Allan Poe roubou-me o coração numa aula de Português em que tive de fazer uma apresentação oral sobre um conto. Adorei o título do conto que escolhi (O Coração Delator) e, a partir daí, foi amor. Há um conto do Edgar para cada humor nosso. Tal como dizem que devemos abrir a Bíblia quando procuramos uma resposta e a primeira coisa que lemos é o que procuramos, com o Edgar é parecido. Talvez não tão óbvio, mas as elações que tiramos dos contos nas diversas vezes que os lemos são aquilo que procuramos.

Agatha Christie foi uma das heranças literárias que o meu pai me deixou. E é, para mim, imbatível naquilo que fez. Para além da personagem icónica Poirot, a Agatha escreveu um dos melhores livros de crime que já li: As Dez Figuras Negras. Recomendo caso ainda não tenham lido. Provavelmente até já viram uma adaptação num sítio qualquer, mas é sempre bom ler os originais.

Colleen Hoover é a autora contemporânea que mais leio ultimamente por isso acho que merecia um lugar nesta lista. Este foi o único lugar com o qual me debati um pouco, mas acho que foi merecido. Não só já li praticamente todos os livros dela, como os recomendo a imensa gente, como um dos livros da minha vida é dela.

ESTANTE-CÁPSULA: OS LIVROS

Escrevi os nomes dos livros tão depressa que quando me apercebi fiquei espantada. Mas é verdade. Foi simples.

Orgulho e Preconceito é o meu livro favorito da vida. Tanto que faço colecção de edições dele e faço questão de o ler uma vez por ano. Todos os anos parede uma novidade para mim e, pode parecer parvo, mas é uma tradição que não quero perder.

As Intermitências da Morte foi o livro que me fez apaixonar por Saramago. A história o que tem de linda tem de trágica, tem de humor, tem de política, tem de considerações e constatações sobre a condição humana. É lido e digno de se ler. Sobretudo com uma das minhas citações favoritas de sempre: “naqueles cinquenta e oito segundos de música uma transpiração rítmica e melódica de qualquer vida humana, corrente ou extraordinária, pela sua trágica brevidade, pela sua intensidade desesperada, e também por causa daquele acorde final que era como um ponto em suspensão deixado no ar, no vago, em qualquer parte, como se, irremediavelmente, alguma cousa ainda tivesse ficado por dizer”.
[OS CINQUENTA E OITO SEGUNDOS DE MÚSICA AQUI]

It Ends With Us foi um dos livros que mais me marcou na vida, pela história, pelo que aprendemos com ela e por tudo o que traz de bom – e de mau.

PERGUNTAS DE BOLSO

PARA ACOMPANHAR A LEITURA…
É indiferente. Leio em casa, nos transportes, na praia, onde for. Não me incomoda o barulho porque fico tão concentrada que nem dou conta.

SUBLINHAR LIVROS?
Não, seus selvagens!

UMA PERSONAGEM PARA TOMAR CAFÉ
Posso ser cliché e dizer o Mr. Darcy? Somos os dois socialmente estranhos por isso ia ser interessante ver como a coisa se ia desenvolver 😂

TEAM MARCADOR DE LIVRO OU QUALQUER COISA SERVE PARA MARCAR A PÁGINA?
Ambos. Tenho alguns marcadores de livros (daqueles bons) mas quando não estão à mão… qualquer coisa serve para marcar a página. A coisa mais estranha que usei foi um frasco de antibiótico EV vazio.

UM LIVRO PARA RELER
Qualquer um dos três que mencionei mais acima.

UM LIVRO QUE TE ACOMPANHA DESDE DA INFÂNCIA?
O primeiro livro da saga Harry Potter e os dois primeiros da colecção do Diário da Princesa. Para não falar da minha colecção toda da Anita.

NA MESA DE CABECEIRA TENHO…
Não tenho mesa de cabeceira mas, ao meu lado, tenho o Kindle com os livros todos que quero ler este ano e debaixo dele tenho algumas das minhas leituras do ano passado.

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Publicado em: livros

Comments

  1. Andreia Morais says

    24/04/2020 at 20:14

    Sinto que, para quem lê, o Dia Mundial do Livro é como o Natal: é quando quisermos 😀
    Muito obrigada, de coração, por, mesmo com o tempo limitado, teres tirado um bocadinho para responder ao desafio.

    Quero muito aventurar-me em mais obras de Jane Austen, porque a escrita é fabulosa. Por acaso, queria comprar uma nova edição de Orgulho e Preconceito. Aconselhas alguma em particular?
    Agatha Christie também terá sempre um lugar de destaque no meu coração –

    Ganhei cabelos brancos com este desafio, admito. Peço desculpa por todos os danos emocionais causados ahahahah

    Responder
    • Ana Garcês says

      24/04/2020 at 23:51

      Exacto!
      Olha, depende se gostares mais de ler em inglês ou em português. As versões inglesas são de babar, mas há umas portuguesas maravilhosas.
      A última que me ofereceram, em inglês, foi da Wordsworth Editions (é a da fotografia) e acho-a linda de morrer. Em português tens a da Civilização Editora que é uma das mais bonitas (e melhores traduzidas) que andam por ai!

      Estás desculpada pelos danos causados! AHAH

      Responder
      • Andreia Morais says

        25/04/2020 at 21:47

        Obrigada ♥ vou pesquisar pelas que referiste

        Responder
  2. Carolina Pimentel says

    24/04/2020 at 22:05

    Adorei as tuas escolhas. Faria quase as mesmas. O desafio foi incrível e concordo em não sublinhar livros ahaha. Tenho imenso cuidado e carinho com/por eles e jamais faria isso. Beijinho

    Responder
    • Ana Garcês says

      24/04/2020 at 23:51

      Completamente! Os marcadores de livros servem para alguma coisa 😛

      Responder
  3. Os devaneios da Tim says

    25/04/2020 at 15:16

    Percebo claramente a tua escolha pelo Mr. Darcy

    Responder
    • Ana Garcês says

      25/04/2020 at 16:15

      Pelo menos não estou sozinha 😛

      Responder
  4. Carolayne T. Ramos says

    23/05/2020 at 13:56

    Saramago ♥ Também adoro as intermitências da morte, e aquilo que fazes com orgulho e preconceito, faço eu com este livro do Saramago. É tão bom poder regressar a um livro tão rico em reflexões!
    Ainda só li um livro da Colleen, o Verity, mas foi o suficiente para querer, finalmente, atirar-me à sua bibliografia. Já tenho mais uns três no kindle, a aguardar que eu termine outras leituras e esteja no mood!
    Tenho imensa curiosidade para ler outros livros da Jane Austen (até ao momento, ainda só li orgulho e preconceito, portanto, entendo a tua admiração!) e, há uns tempos, vi uma colectânea das suas obras na fnac… Fiquei tentada, a ver vamos! 😀
    De todos os livros que li da Agatha Christie (uns três ou quatro), and then there were none (=as dez figuras negras) foi o que me atraiu mais. Li-o num par de horas, de tão bom que foi!
    Quanto ao Edgar Allan Poe, já li uns quantos contos e, como é óbvio, quero ler mais! Tal como dizes, é um conto por humor, o que torna a experiência mais fantástica! \Õ/

    LYNE, IMPERIUM BLOG // CONGRESSO BOTÂNICO – PODCAST

    Responder
    • Ana Garcês says

      04/06/2020 at 21:38

      As Intermitências da Morte é mesmo aquele livro amorzinho, nem sei explicar.
      Da Jane Austen tens uns muito bons (dependendo do tipo de heroína que queiras, posso-te aconselhar se quiseres porque já os li todos) e a Lizzie Bennet é uma das minhas personagens femininas da literatura favoritas da vida.
      E cuidado! Quando entras no Mundo da CoHo é difícil saires AHAHAHA

      Se gostaste desse livro da Agatha tens de começar a ler a colecção dela com o Hercule Poirot. É uma das minhas sagas favoritas, e acho que vais gostar.

      Responder

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"O infinito é a tua casa, o sítio onde podes andar descalça e seres tu própria sem medos, até nos dias em que não usas batom. É um sítio onde podes escrever sobre o que te apaixona e o que te move, de A a infinito" - SCL

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Tenho sorte em tê-la, à minha Maria. Eu sei que toda a gente diz que a sua mãe é a melhor do Mundo, mas a minha é. Pelo menos do meu ❤️
Hoje é feriado e está sol. Achei que era uma boa Hoje é feriado e está sol. Achei que era uma boa altura para partilhar esta fotografia de um dos bocadinhos de sol que apanhámos em Amesterdão, não só porque acho que estamos fofinhas, mas também porque apeteceu-me regressar à cidade que se tornou tão especial para mim 🥰
Vou continuar o meu feriado a escrever para o blog, a ver a saga Twilight pela 5000000 vez e a aproveitar este bocadinho de sol que bem precisava.
E vocês? Planos para este primeiro de Maio? 👇🏻
Hoje celebro o 25 de Abril a trabalhar e a exercer Hoje celebro o 25 de Abril a trabalhar e a exercer a profissão que eu ESCOLHI no meio de todas aquelas que poderia ter. Antes do 25 de Abril isto não aconteceria. Hoje celebro o 25 de Abril a ler os livros (e revistas) todas que me apetecem, quando me apetecem e sobre o que me apetecem sem censura, sem páginas rasgadas e sem o famoso lápis azul. Há 46 anos era presa. Hoje celebro o 25 de Abril sabendo que posso sair do País (ou até mesmo da minha cidade) sem autorização expressa do meu pai ou marido e que posso viajar com amigas, antes mal se podia sair de casa.
Hoje celebro as histórias das mulheres, que mesmo antes da Revolução se viraram contra o sistema e tentaram fazer (de e por) elas o melhor: a tia-avó que sofreu de violência doméstica uma vez e não foi de maneiras e meteu a mala do marido à porta e foi à vida dela, à avó que desviava as cartas que chamavam (as ainda) crianças para ir para a Guerra, à mãe que decidiu andar mais tempo na escola mesmo contra a vontade do pai. 
Há muitas maneiras de se celebrar o 25 de Abril de 1974. Nunca o devemos tomar por certo porque ainda há um longo caminho a percorrer, mas também não o devemos deixar passar em branco.
Hoje passo este dia como quero. E vocês também 🙌🏻
[Tirando a situação toda do COVID-19, que não nos deixa sair à rua, não se esqueçam que ainda somos livres].
Tenho duas frases que me acompanham desde sempre q Tenho duas frases que me acompanham desde sempre que acho que posso considerar os meus “mottos”. Uma delas, desde que esta pandemia começou e que todas as pessoas foram chamadas ao convés para ajudar tem ressoado dia sim, dia sim, nesta cabecinha.
É de Dylan Thomas, um dos poucos poetas do qual gosto do trabalho e que fala sobre luz.
“Do not go gentle into that good night, rage against the dying of light”.
Têm sido dias mais sombrios que os que se esperavam para a altura do ano em que estamos, sobretudo porque pusemos as fichas todas em 2020 mas, se continuarmos em frente e nos recusarmos a entrar na escuridão o resultado vai ser sempre... iluminado ☺️
[Escrevj no blog uma publicação nova, se quiserem ir espreitar, o link está na bio 😌]
Se fosse um ano normal, tinha acordado cedo para i Se fosse um ano normal, tinha acordado cedo para ir ver com o meu pai a minha procissão preferida (mesmo sendo uma católica muito fraquinha e pouco praticante), tinha sido o primeiro dia do ano em que calçava sandálias e abria a época, tínhamos chegado a casa, para comer o borrego que a minha mãe faz que é o único que tolero. Tínhamos acabado o almoço e atacávamos a mousse de chocolate (ou de limão), o meu pai bebia um uísque e eu comia amêndoas de chocolate porque não gosto das outras. Tínhamos passado a tarde a ver filmes na televisão e tinha sido bom. Mas não é uma Páscoa normal nem um ano normal. Estou sozinha em casa. Não tenho borrego para o almoço. Não me apetecer ver filmes. Estou cansada e cheia de sono. Vou tirar do armário o ovo de chocolate que comprei há 3 semanas (na única vez que fui às compras desde que isto começou) em preparação para a Páscoa. Vou ler. Vou jogar Sims 4. 
Vou fazer o que eu quiser, tendo em conta as circunstâncias, porque é mais um dia atípico, no meio destes meses confusos. Mas um dia a mais de luta (para todos) é um dia a menos de vírus. E é nisso que temos de nos focar 💪🏻
BOA PÁSCOA, SEUS LINDOS! 🐰
E aqui estou eu, com a minha cara simpática, a pa E aqui estou eu, com a minha cara simpática, a partilhar uma coisa completamente diferente do que temos visto nos últimos dias: nada de quarentena nem de vírus.
Serve também esta fotografia para assinalar que há um mês estava em Amsterdão com as minhas miúdas (@catalvesdesousa e @cat_daydreams). Dito isto, hoje partilhei no blog um artigo sobre a cidade e sítios bonitos que podem visitar por lá. Podemos não sair de casa, mas isso não quer dizer que não possamos viajar sem sair! Portanto apertem os cintos, bem-vindos à companhia aérea da Ana, o nosso próximo destino é Amsterdão. Pode ser? ✈️🥰
Saí de mais um turno da noite. Um no meio dos out Saí de mais um turno da noite. Um no meio dos outros todos em que tenho de usar uma máscara que me dá calor na cara e comichão nos olhos mas, podia estar pior — ao menos não tenho de usar os EPIs que grande parte dos meus colegas carregam às costas. 
Continuam a nascer bebés no meio desta pandemia. Parece que é asneira e ilegal pensarmos em alguma coisa que não seja isto.
Podia facilmente partilhar uma fotografia da minha cara a usar a máscara e ser mais uma para os números mas, prefiro focar-me no positivo — que há — no meio disto tudo. As meias com padrão que muitas vezes são tema de conversa, o sorriso por detrás das máscaras, o companheirismo entre colegas de equipa, o choro do bebé (que tanto nos desespera por vezes) que desta feita é um sopro de esperança, o horário de Verão, o sol, os livros que finalmente conseguimos ler porque temos tempo.
Não parece, mas tudo vai ao sítio. Temos é de ser pacientes uns com os outros 💪🏻
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