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lifestyle, roteiro · 10/03/2020

Amsterdão por menos de €300 [vôo + hotel]

Amsterdão é uma cidade cara. Acho que não estou a contar nenhuma novidades mas, é possível fazer uma viagem por pouco.

Não sou a guru das dicas de viagem (nem de perto, nem de longe) mas com aquelas que tenho feito, e com as dicas que vou recolhendo sinto que já não me deixo enganar com tanta facilidade.

Eu e as Cats [Daydreams e Joan of July] fomos para Amsterdão por menos de €300 entre o bilhete de avião e o alojamento. Serve esta publicação para partilhar com vocês algumas dicas sobre como conseguimos fazer isso e as nossas contas finais.

A VIAGEM

Isto começou a ser conversado em Dezembro, para termos algum tempo de manobra para arranjarmos as coisas com a devida antecedência. Tínhamos inicialmente pensado numa altura do ano em que o voo (ida e volta) ficaria relativamente mais barato do que o que acabámos por pagar, mas a horas não eram nada de especial e íamos por uma companhia low cost. O custo-benefício não era incrível por isso continuámos à procura. O Momondo, o SkyScanner e o Hopper foram os nossos melhor amigos nesta altura do campeonato.

Quando decidimos a data (três dias em vez de quatro, no início de Março, antes da loucura das tulipas) é que começámos a procura à séria. A melhor dica que vos posso dar é procurarem (também) directamente no site das companhias aéreas porque, por vezes, encontram melhores negócios do que nos próprios motores de busca que agregam voos. Foi o nosso caso. Não em termos de preço, mas em termos de condições e custo-benefício.

Pesquisámos qual era a companhia nacional (é a KLM) e fizemos a pesquisa para as nossas datas. Arranjámos não só voos a um preço bem em conta (sobretudo para aquilo que nos ofereciam) como a horas incríveis: para Amsterdão fomos num voo a meio da tarde que chegou lá à hora de jantar e de Amsterdão para Lisboa viemos num que saia de lá à hora de jantar e chegava cá pouco antes da meia-noite. Isso não só nos permitiu aproveitar os dois dias completos que por lá tivemos como ainda tivemos basicamente um dia extra para passear e ver as últimas coisas.

Eu pareço que ando a doutrinar as pessoas sobre a KLM, mas há muito tempo que não ficava impressionada com uma companhia aérea como fiquei com esta. Não só podemos despachar a bagagem de cabine para o porão (de borla!), como somos muito bem tratados, temos carregamento USB em todos os bancos e podemos escolher os nossos lugares no check-in sem pagar mais por isso (a não ser que queiram aqueles lugares de extra leg room, por exemplo). Só tenho coisas boas a dizer e pagava o preço desta viagem outra vez, sem problemas.

O total, a cada uma, ficou a €138,07.

O HOTEL

Aquilo que não falta nesta cidade é alojamento. Há para todos os bolsos, ideologias, gostos e feitios. É importante estabelecerem um limite daquilo que querem gastar porque senão pode acabar por ficar muito caro. Nós não queríamos ficar no centro porque não só é caríssimo como também é muito mais confuso. Queríamos um hotel que ficasse perto de acessos que nos permitisse chegar facilmente a qualquer sítio (em especial o aeroporto) sem grande esforço. Tínhamos três na corrida, mas acabou por ganhar o Conscious Hotel The Tire Station, perto do Vondelpark, inserido num bairro residencial e ecológico. Tudo isso para nós ganhou. Ganhou ainda mais pontos quando chegámos lá e percebemos que um dos sítios que estava na nossa lista a visitar… era no lobby do nosso hotel.

Às vezes temos de ter atenção o tipo de negócio que faz mais sentido para nós no que toca a estadia. Tivemos de analisar várias situações: se ficava mais barato um quarto triplo, um quarto familiar, um duplo com cama extra, etc. Feitas bem as contas, e para o nosso tipo de viagem (e intimidade umas com as outras), ficámos num quarto triplo com camas individuais. Dentro de tudo aquilo que eles tinham para oferecer foi a melhor proposta.

As três noites ficaram, a cada uma, a €154,80.

DICAS IMPORTANTES

Quando viajam para Amsterdão existem algumas coisas a ter em atenção. Primeiro a altura do ano em que vão. Nós quisemos ir em Março, no início, porque sabíamos que não íamos encontrar a loucura de turistas que vão começar a chegar a partir do fim do mês para ver as flores. E a verdade é que nos sentimos zero atulhadas por turistas durante o nosso tempo lá. Deu para ver tudo com calma, sem pressas e até repetir algumas coisas.

Amsterdão costuma ficar mais cheio na Primavera e tem a sua época alta entre Abril e Maio. Março acaba por ser um mês de transição entre o Inverno rigoroso e a Primavera, e, por isso, não é um mês muito cheio e acaba por ser o ideal para quem procura a cidade mais vazia e sossegada.

Outra coisa a ter em atenção é a temperatura e o estado do tempo. Em Março, a após alguma pesquisa em diversos sítios, chegámos à conclusão que as temperaturas em Março variam entre 7 e 11 graus. Tivemos imensa sorte nos nossos dias. Só choveu no primeiro e já à hora de jantar. No segundo esteve nublado e menos frio que no primeiro e no terceiro esteve sol mas com mais frio que o segundo. Levem roupa quente nesta altura do ano. Aquilo que nos safou foram as camisolas de lã, as camisolas segunda-pele e os collants térmicos. O real feel era, na grande parte dos dias, 2 a 3 graus.

TOTAL DA VIAGEM + ALOJAMENTO: €292,87

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Publicado em: lifestyle, roteiro

Comments

  1. Inês says

    11/03/2020 at 11:42

    Um sítio que amei visitar e onde gostava muito de voltar 🙂

    Responder
    • Ana Garcês says

      12/03/2020 at 10:25

      Eu AMEI Amsterdão. E ainda agora cheguei… e já quero voltar!

      Responder
  2. Marta Chan says

    14/03/2020 at 10:09

    Tenho a grande sorte da minha melhor amiga viver no centro de Amesterdão então quando vou lá pago 100€ pelos voos apenas 😛 Mas 300€ por tudo está realmente muito bom e ficaram super bem localizadas.

    Como só compro em segunda mão, eles têm um megaaaa mercado em Amesterdão Norte tão bommm, passa-se ali uma bela manhã nas compras.
    Já conheço bem a cidade então agora prefiro visitar mercados e andar de bicicleta à toa 😀
    Na mesma, espero que haja post sobre o que fazer em Amesterdão 🙂

    Responder
    • Ana Garcês says

      14/03/2020 at 11:43

      Março vai ser o mês de Amsterdão aqui no blog, o que não vai faltar são publicações sobre a cidade e a nossa viagem! 😛

      Responder
  3. Carolayne T. Ramos says

    23/05/2020 at 14:35

    Uhhh, mas que guia tão útil! Vou guardá-lo para o futuro! –
    De facto, com muita pesquisa, calma e, alguma sorte, é possível viajarmos sem gastarmos muito. É saber onde procurar e ter os objetivos claros! 😛

    LYNE, IMPERIUM BLOG // CONGRESSO BOTÂNICO – PODCAST

    Responder
    • Ana Garcês says

      04/06/2020 at 21:33

      Espero mesmo que te seja útil como foi a nós. Poupámos imenso graças a isto e, por isso conseguimos gastar noutras coisas que fazíamos mesmo questão!

      Responder

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"O infinito é a tua casa, o sítio onde podes andar descalça e seres tu própria sem medos, até nos dias em que não usas batom. É um sítio onde podes escrever sobre o que te apaixona e o que te move, de A a infinito" - SCL

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Tenho sorte em tê-la, à minha Maria. Eu sei que toda a gente diz que a sua mãe é a melhor do Mundo, mas a minha é. Pelo menos do meu ❤️
Hoje é feriado e está sol. Achei que era uma boa Hoje é feriado e está sol. Achei que era uma boa altura para partilhar esta fotografia de um dos bocadinhos de sol que apanhámos em Amesterdão, não só porque acho que estamos fofinhas, mas também porque apeteceu-me regressar à cidade que se tornou tão especial para mim 🥰
Vou continuar o meu feriado a escrever para o blog, a ver a saga Twilight pela 5000000 vez e a aproveitar este bocadinho de sol que bem precisava.
E vocês? Planos para este primeiro de Maio? 👇🏻
Hoje celebro o 25 de Abril a trabalhar e a exercer Hoje celebro o 25 de Abril a trabalhar e a exercer a profissão que eu ESCOLHI no meio de todas aquelas que poderia ter. Antes do 25 de Abril isto não aconteceria. Hoje celebro o 25 de Abril a ler os livros (e revistas) todas que me apetecem, quando me apetecem e sobre o que me apetecem sem censura, sem páginas rasgadas e sem o famoso lápis azul. Há 46 anos era presa. Hoje celebro o 25 de Abril sabendo que posso sair do País (ou até mesmo da minha cidade) sem autorização expressa do meu pai ou marido e que posso viajar com amigas, antes mal se podia sair de casa.
Hoje celebro as histórias das mulheres, que mesmo antes da Revolução se viraram contra o sistema e tentaram fazer (de e por) elas o melhor: a tia-avó que sofreu de violência doméstica uma vez e não foi de maneiras e meteu a mala do marido à porta e foi à vida dela, à avó que desviava as cartas que chamavam (as ainda) crianças para ir para a Guerra, à mãe que decidiu andar mais tempo na escola mesmo contra a vontade do pai. 
Há muitas maneiras de se celebrar o 25 de Abril de 1974. Nunca o devemos tomar por certo porque ainda há um longo caminho a percorrer, mas também não o devemos deixar passar em branco.
Hoje passo este dia como quero. E vocês também 🙌🏻
[Tirando a situação toda do COVID-19, que não nos deixa sair à rua, não se esqueçam que ainda somos livres].
Tenho duas frases que me acompanham desde sempre q Tenho duas frases que me acompanham desde sempre que acho que posso considerar os meus “mottos”. Uma delas, desde que esta pandemia começou e que todas as pessoas foram chamadas ao convés para ajudar tem ressoado dia sim, dia sim, nesta cabecinha.
É de Dylan Thomas, um dos poucos poetas do qual gosto do trabalho e que fala sobre luz.
“Do not go gentle into that good night, rage against the dying of light”.
Têm sido dias mais sombrios que os que se esperavam para a altura do ano em que estamos, sobretudo porque pusemos as fichas todas em 2020 mas, se continuarmos em frente e nos recusarmos a entrar na escuridão o resultado vai ser sempre... iluminado ☺️
[Escrevj no blog uma publicação nova, se quiserem ir espreitar, o link está na bio 😌]
Se fosse um ano normal, tinha acordado cedo para i Se fosse um ano normal, tinha acordado cedo para ir ver com o meu pai a minha procissão preferida (mesmo sendo uma católica muito fraquinha e pouco praticante), tinha sido o primeiro dia do ano em que calçava sandálias e abria a época, tínhamos chegado a casa, para comer o borrego que a minha mãe faz que é o único que tolero. Tínhamos acabado o almoço e atacávamos a mousse de chocolate (ou de limão), o meu pai bebia um uísque e eu comia amêndoas de chocolate porque não gosto das outras. Tínhamos passado a tarde a ver filmes na televisão e tinha sido bom. Mas não é uma Páscoa normal nem um ano normal. Estou sozinha em casa. Não tenho borrego para o almoço. Não me apetecer ver filmes. Estou cansada e cheia de sono. Vou tirar do armário o ovo de chocolate que comprei há 3 semanas (na única vez que fui às compras desde que isto começou) em preparação para a Páscoa. Vou ler. Vou jogar Sims 4. 
Vou fazer o que eu quiser, tendo em conta as circunstâncias, porque é mais um dia atípico, no meio destes meses confusos. Mas um dia a mais de luta (para todos) é um dia a menos de vírus. E é nisso que temos de nos focar 💪🏻
BOA PÁSCOA, SEUS LINDOS! 🐰
E aqui estou eu, com a minha cara simpática, a pa E aqui estou eu, com a minha cara simpática, a partilhar uma coisa completamente diferente do que temos visto nos últimos dias: nada de quarentena nem de vírus.
Serve também esta fotografia para assinalar que há um mês estava em Amsterdão com as minhas miúdas (@catalvesdesousa e @cat_daydreams). Dito isto, hoje partilhei no blog um artigo sobre a cidade e sítios bonitos que podem visitar por lá. Podemos não sair de casa, mas isso não quer dizer que não possamos viajar sem sair! Portanto apertem os cintos, bem-vindos à companhia aérea da Ana, o nosso próximo destino é Amsterdão. Pode ser? ✈️🥰
Saí de mais um turno da noite. Um no meio dos out Saí de mais um turno da noite. Um no meio dos outros todos em que tenho de usar uma máscara que me dá calor na cara e comichão nos olhos mas, podia estar pior — ao menos não tenho de usar os EPIs que grande parte dos meus colegas carregam às costas. 
Continuam a nascer bebés no meio desta pandemia. Parece que é asneira e ilegal pensarmos em alguma coisa que não seja isto.
Podia facilmente partilhar uma fotografia da minha cara a usar a máscara e ser mais uma para os números mas, prefiro focar-me no positivo — que há — no meio disto tudo. As meias com padrão que muitas vezes são tema de conversa, o sorriso por detrás das máscaras, o companheirismo entre colegas de equipa, o choro do bebé (que tanto nos desespera por vezes) que desta feita é um sopro de esperança, o horário de Verão, o sol, os livros que finalmente conseguimos ler porque temos tempo.
Não parece, mas tudo vai ao sítio. Temos é de ser pacientes uns com os outros 💪🏻
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