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blog, lifestyle · 16/02/2020

Back to basics: como o journaling ajudou a organizar o blog

Não sei se repararam mas este ano estou a tentar ser mais assídua no blog. Apesar de trabalhar que nem uma desalmada e de ter pouco tempo livro, estou a tentar organizar-me e obrigar-me a ser mais assídua no fazer coisas que gosto. O blog é uma delas.

Dois mil e dezanove foi um ano péssimo no que toca a publicações por aqui. Até eu achei que estava a ser preguiçosa – e eu sou a dona deste espaço – por isso só posso imaginar as coisas fofinhas que andavam a pensar sobre mim 😏
Pedi desculpa atrás de desculpa, prometi voltar mas, na verdade, não o consegui fazer com a frequência que queria.

Quando o relógio bateu a meia-noite do primeiro dia de dois mil e vinte, eu estava com uns incríveis 38,6ºC de temperatura. Não sei se foi uma resolução alucinada devido à febre ou não, mas ficou comigo. Este blog faz, este ano, nove anos. Nove. A escrever para a internet. É muito tempo e, numa época em que é cada vez mais difícil prender as pessoas com aquilo que temos para dizer se não for através do YouTube ou do Instagram, aqueles que se mantêm pela palavra escrita têm um trabalho mais complicado.

A LER: A minha opinião sobre o declínio lento dos blogs

Este ano decidi deixar-me de merdas e de desculpas, sinceramente e fazer acontecer.

QUANDO SE FEZ LUZ💡

Passo muito tempo da minha vida em transportes públicos. Numa dessas vezes, quando tinha acabado de ler um livro no Kindle (e não me apetecia começar outro), abri a app do YouTube e, nas minhas sugestões, estava um vídeo sobre bullet journaling. Nunca tinha visto vídeos sobre isso, nunca tinha falado sobre isso, nem pesquisado sobre o assunto. Abri. E ai compreendi o meu problema. Eu precisava de um sítio físico onde escrever aquilo que queria publicar. Com um calendário para me organizar melhor.

Apesar de eu gostar muito de tecnologia, sempre que eu escrevia ideias de publicações aqui para o infinito no bloco de notas do iPhone, elas acabavam por ficar esquecidas e por se perderem. Perdi muitas publicações assim. Acabei por ver mais uns quantos sobre a temática para compreender melhor aquilo que eu queria e como me queria organizar, até chegar ao método que acho o indicado para mim e o que se ajusta melhor às minhas necessidades.

Querendo ser lógica, não acho que tenha sido coincidência ter aparecido esse tipo de vídeos, mas vamos dizer que foi uma resposta do Universo ao meu pedido de ajuda, pode ser? Acho que fica mais fofinho 🤗


O MEU MÉTODO📓

Uma coisa que eu tenho de bom – e que ao mesmo tempo tenho de mau – é que sei perfeitamente aquilo que gosto e que procuro. Tanto que quando andava à procura daquele que iria ser o meu journal, tinha ideias muito específicas e muito fixas. Quando não o encontrei, deixei a coisa andar mais em águas de bacalhau em todo o mês de Janeiro e só tratei disso no início de Fevereiro quando comprei um notebook pautado da Legami.

Inicialmente não queria linhas porque ainda estava muito presa naquela ideia de querer uma coisa dotilhada como se fosse para fazer um bullet journal mas, cheguei à conclusão, que um notebook pautado era o ideal para mim, que ia escrever que nem uma louca. Não tive a oportunidade de o ver por dentro – porque todos na loja estavam selados – mas fui na fé e não me desiludi: não só tem espaço para fazermos os nossos próprios calendários mensais (yay!) como também tem outras partes que achei fofinhas.


COMO FAÇO FUNCIONAR🧭

Dividi o notebook em quatro partes: blog, newsletter, biblioteca de recursos e livros.

Na parte do blog, dividi por subcategorias, cada uma correspondente a uma que existe por cá. É ai que escrevo (em cada uma delas) as ideias para publicações que vou tendo relacionada com aquela temática.
[Agora entendem o porquê de ter perguntado as categorias que mais liam por cá quando fiz o survey?]

Na parte da newsletter, escrevo por alto aquilo que quero abordar em cada novo volume da newsletter. Até ver tenho quatro planeadas. Uma delas receberam no dia 4 de Fevereiro. Outra delas vai sair no fim do mês (olá de volta, 5 Things to Try This Weekend!) e as outras… não vou revelar!

 

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Na parte da biblioteca de recursos, escrevo tudo aquilo que quero fazer para lá e marco certos com o que já está feito. Assim sei o que falta, o que preciso para concluir e o tempo que demorarei a fazê-lo. E, por fim, a parte dos livros: é lá que escrevo o que li e a classificação que lhes dei (apesar de ter um Goodreads onde posso fazer isso, achei que fazia sentido ter também no journal).

No geral, ter as coisas escritas e organizadas por dias num sítio onde posso consultar sem dificuldades está-ma a ajudar a manter-me focada, a escrever aquilo que quero e a organizar o conteúdo. Acho que está a correr bem, os calendários mensais dão para ver que conteúdo publico e acabo por não fazer só uma temática muito seguida, consigo ver como é que o mês vai parecer em termos de blog e de newsletters e isso ajuda também a saber se estou a publicar muito, pouco ou o suficiente tendo em conta o meu horário.

Em Março vamos ter um mês temático aqui pelo blog, mas em breve vão saber o tema. Se subscreverem a newsletter vão descobrir o tema primeiro, senão… descobrem em Março!


Como é que se organizam (seja no trabalho, vida ou hobbies)? Se têm um blog fazem como eu ou são muito mais tecnológicos? Contem-me tudo 👇🏻

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Publicado em: blog, lifestyle

Comentários

  1. Inês Martins diz

    16/02/2020 em 12:43

    Confesso que tenho um caderninho onde vou apontando algumas ideias, mas são mais para usar quando fico sem “ideias espontâneas”. Eu sou muito de escrever logo no momento, quando surge a ideia, porque sinto que, guardando para mais tarde, não sai como eu queria. Contudo, eu faço tudo no computador logo, na maioria das vezes. É uma falha porque sinto que se mantivesse uma rotina de organização no meu caderninho, talvez tudo fosse mais simples e organizado, mas pronto…
    Adorei o post e se decidir, entretanto, ser mais organizada aqui no blogue vou, com certeza, voltar aqui!

    Beijinhos,
    https://inescm2.blogspot.com/

    Responder
    • Ana Garcês diz

      16/02/2020 em 12:56

      É um método válido como qualquer outro. Eu comecei a pensar em temas para escrever quando vi que o tempo andava a encurtar quando entrei para a faculdade. Como estava muito mais difícil de gerir tentei várias formas de organização. Nenhuma delas funcionou – até esta – porque acho que não estava a ouvir-me e àquilo que eu sabia que precisava. Esta, até ver, funciona lindamente. Até estou espantada comigo mesma!

      Responder
  2. Sofia Garrido diz

    16/02/2020 em 13:29

    Boa partilha neste tema, Ana!
    Acho que os métodos de organização irem mudando faz muito sentido, para se adaptarem à nossa rotina.
    A minha organização anda entre o digital e o papel e caneta. Já foi apenas digital há uns anitos, e provavelmente continuará a ser a predominante, mas há coisas em que ainda não prescindo de planear numa agenda para as várias esferas da vida. 🙂
    Este ano quero acrescentar também categorias como filmes e livros. Costumo ter uma watchlist no imdb e usava o Goodreads, mas acho que ter tudo num planner funcionará melhor. 🙂

    Responder
    • Ana Garcês diz

      16/02/2020 em 13:45

      Olha, usar para os filmes que vejo também não era nada mau pensado tendo em conta que vejo imensos! Boa dica, Sofia! 😀

      Responder
  3. Inês diz

    16/02/2020 em 13:31

    Humm, o tema para Março será Amesterdão? 😛

    Responder
    • Ana Garcês diz

      16/02/2020 em 13:44

      Será, e apercebi-me que em Fevereiro já ia falar sobre ele 😛

      Responder
      • Inês diz

        16/02/2020 em 14:42

        Amei A casa de Anne Frank, o museu do Van Gogh e passear pelas ruas e canais 🙂

        Responder
        • Ana Garcês diz

          16/02/2020 em 20:50

          Já temos o bilhete para a casa de Anne Frank! E decidimos ir ao Rijks em vez do museu do Van Gogh. Mas pronto, em Março vamos ter overdose disso no blog 😛

          Responder
  4. Magda diz

    26/02/2020 em 23:51

    ótimas dicas!
    bom regresso à blogosfera 🙂

    Beijinhos, Magda.
    Check out Fashion BLOG

    Responder
  5. Ângela diz

    01/03/2020 em 20:08

    Não tenho um bullet journal especifico para o blog, mas sim um caderno de linhas que uso exclusivamente para o blog.(acaba por ser quase o mesmo). Com um índice que vou atualizando. Muitas das publicações do meu blog são desenvolvidas lá, e depois transcritas para o digital. Esse bullet em específico parece ser mesmo funcional, e o teu está muito bem organizado.

    Responder
    • Ana Garcês diz

      12/03/2020 em 10:25

      Também dá!
      Eu achei este em modo bullet journal mais prático para mim! Sempre que tenho uma ideia e não o tenho à mão escrevo nas notas do telemóvel e depois transcrevo para o caderno e ponho logo na categoria certa!
      O importante arranjar um método que funciona para nós!

      Responder
  6. Carolayne T. Ramos diz

    04/05/2020 em 12:32

    Eu AMO o método do bullet journal! ♥ Já o utilizo há três anos e, embora, ainda tenha muita coisa para experimentar, deixa-me extremamente calma saber que tenho um objeto físico com as minhas ideias e rascunhos. Para além do mais, ajuda-me bastante a manter um distanciamento da internet e que, para além de nos distrair, drena imenso a nossa energia!
    Espero que, até aos dias de hoje, o BuJo te esteja a ajudar no teu dia-a-dia! 😛

    Beijinhos,
    LYNE, IMPERIUM BLOG // CONGRESSO BOTÂNICO – PODCAST

    Responder
    • Ana Garcês diz

      05/05/2020 em 00:59

      Foi, sinceramente, a melhor coisa que fiz este ano! Ter a parte do calendário mensal ajuda-me imenso a ver, num geral, como vai ser a vida aqui no blog e no resto das redes. Ajudou imenso e acho que vou continuar a adaptar. Ainda para mais gosto de escrever, à antiga! 😛

      Responder

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ISBN: 9781474921329
Editora: Usborne Publishing
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Ando há uns dias a tentar perceber como escrever Ando há uns dias a tentar perceber como escrever esta publicação. Não é nada de mal (antes pelo contrário) mas é difícil. É difícil porque despedi-me do sítio onde estava e abracei outro desafio profissional.

Podia fazer uma lista de tudo o que havia de mal no sítio onde estava e que me fez querer sair, mas sinto que não ia acrescentar nada. Toda a gente tem os seus motivos para se manter (ou sair) dos sítios e das situações e não é preciso meter mais o dedo na ferida. Os meus motivos são os meus motivos e, no fim do dia, apesar de ter sido uma decisão que me deixou o coração do tamanho de uma ervilha pelas pessoas que por lá deixo… foi a melhor coisa que consegui fazer por mim.

Saio dali só com as memórias boas (que foram tantas!) e esquecer aquilo que não me acrescenta. Saio mais crescida.

O serviço de obstetrícia de onde saio foi o primeiro serviço que me acolheu fresca e acabadinha de sair da faculdade. Ao longo destes três anos, trabalhei 5790h ao lado das minhas colegas. Passei mais tempo entre aquelas quatros paredes do que na minha própria casa. Elas foram a minha segunda família quando não tinha a minha perto de mim para me dar o colo que precisava.

Deixo aquele serviço sem certezas de nada. Não sei se vai ser melhor para onde vou, mas diferente vai ser de certeza. E às vezes é só isso que precisamos. Que se lembrem que as pessoas merecem ser felizes no local onde trabalham.

Vou ter saudades de muita coisa e deste sítio que me deu estofo como enfermeira, sobretudo das pessoas. Vou sentir falta das rotinas já conhecia, dos cantos à casa que já sabia de cor e dos nomes que não tinha de me concentrar para me lembrar. Mas não vou ter saudades dos abusos.

Obrigada, a todas, por me tirarem o medo, mas nunca me terem tirado a voz. Obrigada por gostarem muito de mim, por me deixarem crescer de forma graciosa e completa, por me verem como sou e por me deixarem ser. Por me terem limpo as lágrimas muitas vezes e ajudado nas minhas dores tantas outras.

Continuarei a ser a Ana do puerpério (mas agora noutro serviço) porque é mesmo aquilo que gosto de fazer. Vou é espalhar as minhas purpurinas para outro lado ✨

Da vossa sempre, e (agora) elfo livre,
Enfª Ana
A fotografia oficial das vinte e nove voltas ao so A fotografia oficial das vinte e nove voltas ao sol — com um bolo improvisado de panquecas, brunch, companhia de quem mais gosto e, no geral, um dia muito muito feliz.

Gosto muito de nascer em Junho — 10/10 recomendariam 😂

Que este último ano dos vintes sejam tudo aquilo que quero deles, até agora já tem sido — e só tenho 29 anos há 48h 😌
A dar o pontapé de saída no meu primeiro dia de A dar o pontapé de saída no meu primeiro dia de férias com uma fotografia — em analógico — da minha última viagem: Milão. Não resisto 😌
12 DE MAIO E O DIA INTERNACIONAL DO ENFERMEIRO Pa 12 DE MAIO E O DIA INTERNACIONAL DO ENFERMEIRO

Parece um bocadinho ridículo, mas se me perguntarem o que me via a fazer na vida sem ser enfermeira, a minha resposta provavelmente seria “nada”. É estranho porque tenho inúmeros interesses mas sempre que penso em estudar outra coisa que não isto, não consigo ver-me nesse papel. No de enfermeira sempre me vi.

Tenho uma série de defeitos, no entanto os que não me faltam são a boa disposição, o saber que dou o que tenho e não tenho para prestar os melhores cuidados possíveis e o saber que, no fim do dia, fiquei satisfeita com o que fiz.

Gostava de não trabalhar tanto. Que me respeitassem mais. Que me remunerassem melhor tendo em conta a responsabilidade que tenho em mãos. Gostava também de reclamar menos, mas vou continuar a reclamar sempre que encontrar alguma coisa com que não concordo. Porque acredito que esta enfermagem de nova geração vai trazer uma mudança bem precisa ao panorama. 

Vou aprendendo a ser um bocadinho melhor enfermeira todos os dias graças à equipa que tenho comigo, aos que já se foram do meu serviço, aos neonatologistas e também às obstetras. Estes dois últimos a prova que confiam nas nossas tomadas de decisão em equipa multidisciplinar para atingirmos os melhores resultados para aquela mãe e bebé. Tenho sorte, muita!

Não sei se vou ser enfermeira para o resto da vida, mas enquanto os pontos positivos ganharem sobre os pontos negativos vou continuar a batalhar por isto, porque acho que vale a pena. Tão certo como continuar a usar meias com padrão (e criar todo um movimento) e ter as canetas mais pirosas do meu serviço ao ponto de toda a gente saber que são minhas. 

Só precisamos que nos oiçam, que não queremos prejudicar ninguém — antes pelo contrário.

Aos colegas, aos aspirantes e aos simpatizantes — obrigada por tudo! Obrigada pelos ensinamentos que transmitimos uns aos outros. Peço desculpa pelas faltas nos eventos importantes, por passar mais tempo a dormir que acordada, por ter rotinas estranhas e comer a horas impróprias. Mas não me vejo mesmo a fazer outra coisa ❤️
Gosto de andar de comboio e sair no Estoril. Mais Gosto de andar de comboio e sair no Estoril. Mais não seja para ver isto muitas vezes 😌
Que nunca nos falte Abril 🌹 Que nunca nos falte Abril 🌹
Uma coisa que gostei de fazer com o @mario_monginh Uma coisa que gostei de fazer com o @mario_monginho quando fomos a Berlim foi desafiá-lo a andar com uma máquina fotográfica analógica e registar as coisas através dos olhos dele — da mesma forma que eu fiz com a minha. Comprámos um par de máquinas numa loja chamada DB e que custaram €5,99 cada uma e… não só adorei as cores como os resultados.
Este foi um dos registos que o Mário fez, à saída da casa do @iuriportalegre e da @_melinxiaoxue_ no último dia lá e que mais gostei. Não sei porquê mas há qualquer coisa nesta fotografia! E uma das coisas que gosto da fotografia analógica é não só os momentos cândidos que apanha, como também a nossa vontade de os registar de forma orgânica!

Em breve conto-vos mais sobre isto!

📷: @mario_monginho

 

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