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lifestyle · 24/03/2019

MAAT: Hello, Robot

Ando para ir ao MAAT desde que abriu. A verdade é que a coisa ainda não se tinha dado até que os astros se alinharam todos e após receber uma encomenda – muito querida e maravilhosa – da Fundação EDP/MAAT com um convite para visitar a nova exposição e a oferta de um cartão de membro até 2020 – 🤗 – decidi que estava na altura. E assim foi.

A semana passada, após um turno da noite, duas horas de sono e um almoço em Cacilhas, rumámos – eu, o Mário e o Rui (que é irmão do Mário, já agora) – até ao MAAT para ver esta exposição chamada de Hello, Robot.

Assim à primeira vista podem achar que não é uma exposição interessante porque se foca muito na robótica mas garanto-vos que vão ficar surpreendidos. Ao entrarem na Central Elétrica (que é onde está esta exposição) somos recebidos por esta exposição dividida em quatro grandes grupos: robots na cultura popular, evolução da robótica, robot amigo e ajudante no dia-a-dia e, por fim, as questões éticas entre a robótica e a humanidade.

Como éramos um grupo eclético, cada um de nós gostou de diferentes partes da exposição. Achei interessante ver que sempre fomos fascinados por isto dos robots, andróides e ciborgues, que sempre esteve presente na nossa cultura pop – na música, em filmes (hello, Star Wars!) e na literatura e achei que isso foi uma abertura incrível para esta exposição.

A minha parte favorita da exposição foi uma mistura entre a robótica como ajudante do dia-a-dia e a robótica utilizada para fins terapêuticos como próteses. Tem muito interesse não só devido à minha área de estudos mas também porque fiquei absolutamente fascinada com aquilo que já fizemos e com aquilo que está previsto fazermos muito em breve.

A Hello, Robot é uma exposição muito interativa, uma vez que temos secções em que podemos ser um com as máquinas e interagir. De destaque uma calculadora que fazia a pergunta de Will Robots Take My Job? As coisas estão boas para os enfermeiros (0,9%) e para os músicos (7%) mas o Rui, que faz coisas mais relacionadas com gestão de contas… a coisa está preta (94%).

Agora uma pequena pausa para descobrir se o primo do R2D2 vos vai roubar o emprego futuramente ou não. Entrem na calculadora, escolham a vossa profissão e… boa sorte!

WILL ROBOTS TAKE MY JOB?

Mais à frente tivemos o prazer de interagir com um pequeno robot que reagia ao nosso tom de voz. Um tom suave, dava-nos boas reações, um tom mais agressivo fazia com que ele tremesse e entrasse em posição de defesa. A tecnologia ainda não está perfeita – ou então foi mesmo devido aos diversos estímulos que havia à volta – porque às vezes falávamos de maneira suave e ele tremia. Mas foi divertido ver um robot com algo que se assemelharia a densidade emocional.

Para terminar as minhas partes preferidas, e aquela que mais me espantou, foi existir os planos para a criação de um pequeno ser humano (por assim dizer, pois seria o conjunto de todos os sistemas que temos dentro de nós), através da impressão em 3D através de células estaminais dos órgãos necessários. A parte mais impressionante foi o facto de terem conseguido fazer isso em pequena escala… e de ser um sistema pessoa totalmente funcionante. Arrepiante, mas magnífico.

É certo que tudo isto nesta exposição levanta todo um conjunto de questões éticas, legais e políticas e também acho que funciona lindamente para iniciar um debate relativamente a este tema. Porque, apesar de a robótica se ter tornado mais acessível, mais pessoal, mais essencial até, a pergunta mantém-se: será que contribui para melhorar o nosso mundo?

Podem ver esta exposição até dia 22 de Abril, das 11 às 19h.

—-

Qual é a probabilidade de um robot ficar com o vosso emprego? Digam-me tudo! 😯

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Publicado em: lifestyle

Comentários

  1. Mário Monginho diz

    24/03/2019 em 12:20

    É só 7% mesmo
    ! Uffa!

    Responder
  2. Zosia diz

    28/03/2019 em 23:30

    4% eheh também estou safa!

    Responder
  3. Inês | Wit Konijn diz

    29/03/2019 em 07:34

    obrigada por isto! sempre tive curiosidade sobre o interior do museu, só vejo fotografias de fora haha Está nos planos lá ir na próxima visita a Portugal.

    Responder

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"O infinito é a tua casa, o sítio onde podes andar descalça e seres tu própria sem medos, até nos dias em que não usas batom. É um sítio onde podes escrever sobre o que te apaixona e o que te move, de A a infinito" - SCL

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ISBN: 9781474921329
Editora: Usborne Publishing
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Ando há uns dias a tentar perceber como escrever Ando há uns dias a tentar perceber como escrever esta publicação. Não é nada de mal (antes pelo contrário) mas é difícil. É difícil porque despedi-me do sítio onde estava e abracei outro desafio profissional.

Podia fazer uma lista de tudo o que havia de mal no sítio onde estava e que me fez querer sair, mas sinto que não ia acrescentar nada. Toda a gente tem os seus motivos para se manter (ou sair) dos sítios e das situações e não é preciso meter mais o dedo na ferida. Os meus motivos são os meus motivos e, no fim do dia, apesar de ter sido uma decisão que me deixou o coração do tamanho de uma ervilha pelas pessoas que por lá deixo… foi a melhor coisa que consegui fazer por mim.

Saio dali só com as memórias boas (que foram tantas!) e esquecer aquilo que não me acrescenta. Saio mais crescida.

O serviço de obstetrícia de onde saio foi o primeiro serviço que me acolheu fresca e acabadinha de sair da faculdade. Ao longo destes três anos, trabalhei 5790h ao lado das minhas colegas. Passei mais tempo entre aquelas quatros paredes do que na minha própria casa. Elas foram a minha segunda família quando não tinha a minha perto de mim para me dar o colo que precisava.

Deixo aquele serviço sem certezas de nada. Não sei se vai ser melhor para onde vou, mas diferente vai ser de certeza. E às vezes é só isso que precisamos. Que se lembrem que as pessoas merecem ser felizes no local onde trabalham.

Vou ter saudades de muita coisa e deste sítio que me deu estofo como enfermeira, sobretudo das pessoas. Vou sentir falta das rotinas já conhecia, dos cantos à casa que já sabia de cor e dos nomes que não tinha de me concentrar para me lembrar. Mas não vou ter saudades dos abusos.

Obrigada, a todas, por me tirarem o medo, mas nunca me terem tirado a voz. Obrigada por gostarem muito de mim, por me deixarem crescer de forma graciosa e completa, por me verem como sou e por me deixarem ser. Por me terem limpo as lágrimas muitas vezes e ajudado nas minhas dores tantas outras.

Continuarei a ser a Ana do puerpério (mas agora noutro serviço) porque é mesmo aquilo que gosto de fazer. Vou é espalhar as minhas purpurinas para outro lado ✨

Da vossa sempre, e (agora) elfo livre,
Enfª Ana
A fotografia oficial das vinte e nove voltas ao so A fotografia oficial das vinte e nove voltas ao sol — com um bolo improvisado de panquecas, brunch, companhia de quem mais gosto e, no geral, um dia muito muito feliz.

Gosto muito de nascer em Junho — 10/10 recomendariam 😂

Que este último ano dos vintes sejam tudo aquilo que quero deles, até agora já tem sido — e só tenho 29 anos há 48h 😌
A dar o pontapé de saída no meu primeiro dia de A dar o pontapé de saída no meu primeiro dia de férias com uma fotografia — em analógico — da minha última viagem: Milão. Não resisto 😌
12 DE MAIO E O DIA INTERNACIONAL DO ENFERMEIRO Pa 12 DE MAIO E O DIA INTERNACIONAL DO ENFERMEIRO

Parece um bocadinho ridículo, mas se me perguntarem o que me via a fazer na vida sem ser enfermeira, a minha resposta provavelmente seria “nada”. É estranho porque tenho inúmeros interesses mas sempre que penso em estudar outra coisa que não isto, não consigo ver-me nesse papel. No de enfermeira sempre me vi.

Tenho uma série de defeitos, no entanto os que não me faltam são a boa disposição, o saber que dou o que tenho e não tenho para prestar os melhores cuidados possíveis e o saber que, no fim do dia, fiquei satisfeita com o que fiz.

Gostava de não trabalhar tanto. Que me respeitassem mais. Que me remunerassem melhor tendo em conta a responsabilidade que tenho em mãos. Gostava também de reclamar menos, mas vou continuar a reclamar sempre que encontrar alguma coisa com que não concordo. Porque acredito que esta enfermagem de nova geração vai trazer uma mudança bem precisa ao panorama. 

Vou aprendendo a ser um bocadinho melhor enfermeira todos os dias graças à equipa que tenho comigo, aos que já se foram do meu serviço, aos neonatologistas e também às obstetras. Estes dois últimos a prova que confiam nas nossas tomadas de decisão em equipa multidisciplinar para atingirmos os melhores resultados para aquela mãe e bebé. Tenho sorte, muita!

Não sei se vou ser enfermeira para o resto da vida, mas enquanto os pontos positivos ganharem sobre os pontos negativos vou continuar a batalhar por isto, porque acho que vale a pena. Tão certo como continuar a usar meias com padrão (e criar todo um movimento) e ter as canetas mais pirosas do meu serviço ao ponto de toda a gente saber que são minhas. 

Só precisamos que nos oiçam, que não queremos prejudicar ninguém — antes pelo contrário.

Aos colegas, aos aspirantes e aos simpatizantes — obrigada por tudo! Obrigada pelos ensinamentos que transmitimos uns aos outros. Peço desculpa pelas faltas nos eventos importantes, por passar mais tempo a dormir que acordada, por ter rotinas estranhas e comer a horas impróprias. Mas não me vejo mesmo a fazer outra coisa ❤️
Gosto de andar de comboio e sair no Estoril. Mais Gosto de andar de comboio e sair no Estoril. Mais não seja para ver isto muitas vezes 😌
Que nunca nos falte Abril 🌹 Que nunca nos falte Abril 🌹
Uma coisa que gostei de fazer com o @mario_monginh Uma coisa que gostei de fazer com o @mario_monginho quando fomos a Berlim foi desafiá-lo a andar com uma máquina fotográfica analógica e registar as coisas através dos olhos dele — da mesma forma que eu fiz com a minha. Comprámos um par de máquinas numa loja chamada DB e que custaram €5,99 cada uma e… não só adorei as cores como os resultados.
Este foi um dos registos que o Mário fez, à saída da casa do @iuriportalegre e da @_melinxiaoxue_ no último dia lá e que mais gostei. Não sei porquê mas há qualquer coisa nesta fotografia! E uma das coisas que gosto da fotografia analógica é não só os momentos cândidos que apanha, como também a nossa vontade de os registar de forma orgânica!

Em breve conto-vos mais sobre isto!

📷: @mario_monginho

 

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