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livros · 23/04/2018

7 Livros para o Dia do Livro

Estou sempre a dizer, como piada, que se não me encontrarem na rua ou em algum lado, o mais certo é darem comigo ao pé de livros. Facilmente fujo para livrarias (uma vez perdi-me na Bertrand do Chiado), a secção literária da FNAC é a minha igreja e não me façam falar do Bookdepository nem da Wook que fico aqui durante horas… adiante.

Depois do ano passado ter partilhado os 5 livros da minha vida, a Sofia este ano decidiu repetir a façanha. Mas desta vez o desafio é um bocadinho mais complicado. Este ano, para celebrar o Dia do Livro (que é hoje, já agora!) não vos vou falar dos livros da minha vida, não, não. Vou responder às sete categorias propostas. Vamos lá a isto!

1. O LIVRO QUE TENHO HÁ MAIS TEMPO

Os meus pais sempre me incutiram a leitura e, os livros que me lembro de ter há mais tempo são os da colecção da Anita (que agora se chama Martine). Ainda os tenho, guardados com muito carinho, para os passar a uma filha minha. E claro que tenho alguns favoritos. E a colecção toda.

2. O LIVRO QUE TENHO HÁ MENOS TEMPO

O livro mais recente na minha estante é o Anatomia de Um Escândalo da Sarah Vaughan. Infelizmente ainda não o consegui acabar de ler mas estou a adorar até agora!

3. O LIVRO QUE LI MAIS VEZES

Na altura em que o Crepúsculo da Stephanie Meyer saiu, livros sobre vampiros eram uma novidade. Eu tinha treze anos e fiquei louca quando uma rapariga que andava comigo na explicação (beijinhos, Catarina!) me emprestou o primeiro livro (e os outros todos a seguir). Gostei tanto que li aquela trilogia umas três ou quatro vezes em dois anos. Até podem dizer que os filmes são maus mas os livros estão bem escritos, a linguagem não é básica e a história, apesar de ser cliché, não perpetua nenhuma má mensagem.

Para além da saga Crepúsculo, o outro livro que já li mais vezes na minha vida é o Orgulho e Preconceito da Jane Austen, não fosse o meu livro favorito. Faço questão de o ler todos os anos pelo menos uma vez e, de todas as vezes, aprendo uma coisa nova, entendo uma situação de maneira diferente e é como se o livro crescesse comigo.

4. O LIVRO QUE EMPRESTEI E NÃO VOLTEI A VER

Emprestei este livro no início do meu segundo ano de faculdade – o Fim da Inocência (Vol. I) do Francisco Salgueiro – já vou quase no fim do terceiro e nunca mais o vi…

5. O LIVRO QUE JÁ DEVIA TER LIDO

Não é tanto o livro como o resto da saga desses livros. Já devia ter acabado de ler os sete volumes que me faltam da saga Outlander (que graças ao primeiro livro comecei a ver a série), mas ainda estou com uma bruta ressaca literária do último deles que li que ainda não consigo lidar com mais nenhum. É estranho, mas é verdade!

6. O LIVRO COM MAIS VALOR SENTIMENTAL

Eu tenho muito livros com valor sentimental, mas vou-vos falar de um em especial. Era uma vez uma edição do The Sea Wolf de Jack London que, mais tarde, descobri que era do meu ano de nascimento. Foi-me oferecida por uma pessoa que esteve pouco tempo na minha vida mas que a tornou muito mais bonita, que me ensinou a ver a beleza das pequenas coisas e que depois saiu sem deixar mágoa. Há pessoas assim.

7. O LIVRO QUE FOI UMA AUTÊNTICA PECHINCHA LITERÁRIA

Tinha treze anos quando fui uma vez com o meu pai comprar o jornal e encontrei livros a um euro. Trouxe vários (um deles a Cidade e as Serras do Eça de Queirós) e aquele que li nesse mesmo dia: A Metamorfose de Kafka. Na altura lembro-me de não ter gostado nada do livro e que não percebi bem a sua história. Voltei a lê-lo anos depois e gostei muito.

—
Que livros encaixam nestas categorias para vocês?

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Publicado em: livros

Comentários

  1. Joana Sousa diz

    23/04/2018 em 11:17

    Ahh provavelmente tenho que ler outra vez a Metamorfose, então :p é que apesar de ter apanhado a mensagem, achei-o tão nonsense lool e olha, andas a passar essa do Pride and Prejudice pelo povo! 😀 Ainda não li. Shame on me!

    Jiji

    Responder
    • Ana Garcês diz

      24/04/2018 em 00:48

      Olha que eu também só entendi o significado dele muito recentemente – mas continuo a achá-lo um bocadinho nonsense!

      O Pride and Prejudice é O meu livro favorito – tenho de lhe puxar a brasa à sardinha! Lê-o ASAP e depois diz-me o que achaste!

      Responder
  2. Andreia Morais diz

    23/04/2018 em 13:54

    Perdida no meio de livros dava uma boa história. E eu iria identificar-me a 100% com ela 🙂
    “Orgulho e Preconceito” é um dos meus livros favoritos, está fabuloso! Tenho que o reler, porque um obra daqueles merece. Também tinha a coleção da Anita – e adorei -, mas entretanto os livros devem ter desaparecido por magia, porque só encontro um cá em casa 😮
    Quero muito ler “Anatomia de Um Escândalo” e “Metamorfose”
    De facto, há pessoas bonitas que, apesar de não ficarem muito tempo, deixam uma luz boa na nossa vida

    Responder
    • Ana Garcês diz

      24/04/2018 em 00:47

      Hei-de escrever uma short story com esse nome, vais ver!

      E confere: há pessoas que são luz e são bonitas e que deixam coisas boas na nossa vida e vão embora sem levar nada 🙂

      Responder
      • Andreia Morais diz

        24/04/2018 em 00:54

        Voltarei para a ler 😀

        Sim, sem dúvida!

        Responder
  3. Sofia Costa Lima diz

    23/04/2018 em 14:19

    Estou muito feliz por não teres referido que me emprestaste um livro do Saramago e que eu ainda não o devolvi!

    Obrigada por teres participado! <3

    A Sofia World

    Responder
    • Ana Garcês diz

      24/04/2018 em 00:46

      Nunca, o teu segredo está seguro comigo!

      Participarei sempre, já que só tu sabes o quanto eu gosto de ler ♥

      Responder
  4. Joana Freitas diz

    23/04/2018 em 19:46

    Fiquei curiosa com esse livro: Anatomia de um escândalo 🙂

    https://quase-italiana.blogspot.pt

    Responder
  5. Sofia P. diz

    25/04/2018 em 19:14

    Adorei este post! Dá-me ideias para escolher os próximos livros a ler.
    Neste momento estou a ler o 3º volume do 1Q84 de Murakami e apaixonei-me. Por variadíssimas vezes deparei-me com este livro em quase todas as livrarias onde ia – e ainda vou -, até parecia de propósito. Um dia, farta de séries e tv, voltei a pesquisar livros e mais uma vez apareceu este mesmo livro como sugestão e decidi: é agora que o vou comprar!
    Depois disso, devorei cada volume consumida pela curiosidade de saber o que vai acontecer no capítulo seguinte.

    Por momentos esquecera de como é tão bom mergulharmos num livro e esquecermos tudo o resto à nossa volta. Quase me atrevo a dizer que é quase como meditar!

    Responder
  6. Camila Faria diz

    25/04/2018 em 19:49

    Sou louca por livrarias também! Não conhecia a Wook (estou no Brasil!) e já fui espiar. Quanta coisa maravilhosa, fiquei até deprimida. Hahaha! Um beijo :*

    Responder
    • Ana Garcês diz

      07/05/2018 em 23:15

      Nem me digas nada, até eu fico a #loucadalivraria mas o dinheiro não estica!
      Acho que a Wook daqui é a vossa Saraiva? Não tenho bem a certeza.

      (E não acredito que a Camila do Não Me Mande Flores – um dos meus blogs favoritos – comentou o meu blog *fangirling*)

      Responder
  7. Tim diz

    27/04/2018 em 15:59

    Mt bem, gostei ai da sua partilha. Kafta é daqueles escritores que deixa o leitor de boca aberta, comigo foi a pele, pq senti-me realmente o bicho que ele tanto falava

    Responder

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ISBN: 9781474921329
Editora: Usborne Publishing
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Ando há uns dias a tentar perceber como escrever Ando há uns dias a tentar perceber como escrever esta publicação. Não é nada de mal (antes pelo contrário) mas é difícil. É difícil porque despedi-me do sítio onde estava e abracei outro desafio profissional.

Podia fazer uma lista de tudo o que havia de mal no sítio onde estava e que me fez querer sair, mas sinto que não ia acrescentar nada. Toda a gente tem os seus motivos para se manter (ou sair) dos sítios e das situações e não é preciso meter mais o dedo na ferida. Os meus motivos são os meus motivos e, no fim do dia, apesar de ter sido uma decisão que me deixou o coração do tamanho de uma ervilha pelas pessoas que por lá deixo… foi a melhor coisa que consegui fazer por mim.

Saio dali só com as memórias boas (que foram tantas!) e esquecer aquilo que não me acrescenta. Saio mais crescida.

O serviço de obstetrícia de onde saio foi o primeiro serviço que me acolheu fresca e acabadinha de sair da faculdade. Ao longo destes três anos, trabalhei 5790h ao lado das minhas colegas. Passei mais tempo entre aquelas quatros paredes do que na minha própria casa. Elas foram a minha segunda família quando não tinha a minha perto de mim para me dar o colo que precisava.

Deixo aquele serviço sem certezas de nada. Não sei se vai ser melhor para onde vou, mas diferente vai ser de certeza. E às vezes é só isso que precisamos. Que se lembrem que as pessoas merecem ser felizes no local onde trabalham.

Vou ter saudades de muita coisa e deste sítio que me deu estofo como enfermeira, sobretudo das pessoas. Vou sentir falta das rotinas já conhecia, dos cantos à casa que já sabia de cor e dos nomes que não tinha de me concentrar para me lembrar. Mas não vou ter saudades dos abusos.

Obrigada, a todas, por me tirarem o medo, mas nunca me terem tirado a voz. Obrigada por gostarem muito de mim, por me deixarem crescer de forma graciosa e completa, por me verem como sou e por me deixarem ser. Por me terem limpo as lágrimas muitas vezes e ajudado nas minhas dores tantas outras.

Continuarei a ser a Ana do puerpério (mas agora noutro serviço) porque é mesmo aquilo que gosto de fazer. Vou é espalhar as minhas purpurinas para outro lado ✨

Da vossa sempre, e (agora) elfo livre,
Enfª Ana
A fotografia oficial das vinte e nove voltas ao so A fotografia oficial das vinte e nove voltas ao sol — com um bolo improvisado de panquecas, brunch, companhia de quem mais gosto e, no geral, um dia muito muito feliz.

Gosto muito de nascer em Junho — 10/10 recomendariam 😂

Que este último ano dos vintes sejam tudo aquilo que quero deles, até agora já tem sido — e só tenho 29 anos há 48h 😌
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12 DE MAIO E O DIA INTERNACIONAL DO ENFERMEIRO Pa 12 DE MAIO E O DIA INTERNACIONAL DO ENFERMEIRO

Parece um bocadinho ridículo, mas se me perguntarem o que me via a fazer na vida sem ser enfermeira, a minha resposta provavelmente seria “nada”. É estranho porque tenho inúmeros interesses mas sempre que penso em estudar outra coisa que não isto, não consigo ver-me nesse papel. No de enfermeira sempre me vi.

Tenho uma série de defeitos, no entanto os que não me faltam são a boa disposição, o saber que dou o que tenho e não tenho para prestar os melhores cuidados possíveis e o saber que, no fim do dia, fiquei satisfeita com o que fiz.

Gostava de não trabalhar tanto. Que me respeitassem mais. Que me remunerassem melhor tendo em conta a responsabilidade que tenho em mãos. Gostava também de reclamar menos, mas vou continuar a reclamar sempre que encontrar alguma coisa com que não concordo. Porque acredito que esta enfermagem de nova geração vai trazer uma mudança bem precisa ao panorama. 

Vou aprendendo a ser um bocadinho melhor enfermeira todos os dias graças à equipa que tenho comigo, aos que já se foram do meu serviço, aos neonatologistas e também às obstetras. Estes dois últimos a prova que confiam nas nossas tomadas de decisão em equipa multidisciplinar para atingirmos os melhores resultados para aquela mãe e bebé. Tenho sorte, muita!

Não sei se vou ser enfermeira para o resto da vida, mas enquanto os pontos positivos ganharem sobre os pontos negativos vou continuar a batalhar por isto, porque acho que vale a pena. Tão certo como continuar a usar meias com padrão (e criar todo um movimento) e ter as canetas mais pirosas do meu serviço ao ponto de toda a gente saber que são minhas. 

Só precisamos que nos oiçam, que não queremos prejudicar ninguém — antes pelo contrário.

Aos colegas, aos aspirantes e aos simpatizantes — obrigada por tudo! Obrigada pelos ensinamentos que transmitimos uns aos outros. Peço desculpa pelas faltas nos eventos importantes, por passar mais tempo a dormir que acordada, por ter rotinas estranhas e comer a horas impróprias. Mas não me vejo mesmo a fazer outra coisa ❤️
Gosto de andar de comboio e sair no Estoril. Mais Gosto de andar de comboio e sair no Estoril. Mais não seja para ver isto muitas vezes 😌
Que nunca nos falte Abril 🌹 Que nunca nos falte Abril 🌹
Uma coisa que gostei de fazer com o @mario_monginh Uma coisa que gostei de fazer com o @mario_monginho quando fomos a Berlim foi desafiá-lo a andar com uma máquina fotográfica analógica e registar as coisas através dos olhos dele — da mesma forma que eu fiz com a minha. Comprámos um par de máquinas numa loja chamada DB e que custaram €5,99 cada uma e… não só adorei as cores como os resultados.
Este foi um dos registos que o Mário fez, à saída da casa do @iuriportalegre e da @_melinxiaoxue_ no último dia lá e que mais gostei. Não sei porquê mas há qualquer coisa nesta fotografia! E uma das coisas que gosto da fotografia analógica é não só os momentos cândidos que apanha, como também a nossa vontade de os registar de forma orgânica!

Em breve conto-vos mais sobre isto!

📷: @mario_monginho