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fotografia, lifestyle · 29/03/2017

Sábado

Desde que vim para Lisboa estagiar (Fevereiro) que não tive nem duas folgas seguidas nem um fim-de-semana para contar a história. Andava cansada e, por isso, a vontade de sair e passear na folga que tinha também era nula. Se a isso juntarem as obrigações e prazos de entrega de estudos de caso têm a receita para uma Ana que já estava farta da rotina.

Entre estágios tive uns dias para descansar e repor energias. Sou-vos sincera: nos primeiros dois não fiz nada. Zero. Niente. Mas depois acabei por ter vergonha na cara e tomar consciência que estava a desperdiçar os dias quando podia estar a aproveitá-los.

Nessas mini-férias acabei por ir ao lançamento do livro da minha Lena – o Diz-lhe Que Não – que já li e adorei (querem review?), dar um pulinho IKEA comprar umas coisas que eu e o Mário precisávamos cá para casa, ainda houve espaço para uma tertúlia do Bloggers Camp e para despachar uns quantos filmes e episódios de séries.

No entanto o Sábado passado foi um dos dias mais ocupados mas incrivelmente divertidos que tive nos últimos tempos.

A INAUGURAÇÃO DA VAGABUNDS & CO.
… foi a nossa primeira paragem e a Cat foi comigo.

Esta é a mais nova aquisição da Rua dos Fanqueiros e podem encontrar várias marcas e gamas de óculos de sol – como Johnny Loco, Evil Eye e Vagabunds – souveniers com um toque especial para aquela pessoa que veio a Lisboa e quer levar um pedaço dela para casa, alguma roupa da marca francesa Boom Bap e bicicletas. Sim. Bicicletas. Bonitas que só elas.

ÍNDIA NO MARTIM MONIZ
… com o Bollywood Holi.

Todos os anos, pela mesma altura, o Martim Moniz acolhe um bocadinho da Índia numa tarde quando acontece o Bollywood Holi. E, se não sabem o que é, podem ler este artigo da Cat sobre isso. Muito resumidamente: este Bollywood Holi é inspirado no Festival das Cores que existe na Índia e consiste numa guerra de pós de cor, danças e um mergulho na tradição hindu.

Só estivemos lá um bocadinho, mas fiquei tão feliz que fiz a promessa de lá voltar para o ano – e desta vez para me sujar!

LISBOA DE OUTROS TEMPOS
… e a exposição Cidade Gráfica na Rua da Trindade. 

Devo ser a última pessoa de sempre a ter ido a esta exposição, mas gostei tanto… que fui lá duas vezes.

Esta exposição reunia vários letreiros iluminados que fizeram parte das fachadas de lojas e hotéis em Lisboa no século passado. Para além dos letreiros icónicos do Diário de Notícias e do Ritz, podemos também encontrar fotografias de Lisboa dos tempos antigos com estas luzes que enfeitavam o topo dos prédios e dos edifícios.

Para além da parte dos néons também existia uma parte dedicada à criação e concepção dos mesmos. Desde do materiais antigos utilizados, livros tipográficos, etc. Foi uma exposição muito completa que alegrou – bastante! – a pequena designer que há em mim.

Depois de tanto andarmos, acabámos a tarde no Starbucks e, como ninguém se queria ir embora, fizemos serão em casa da Cat e ainda jantámos comida chinesa vinda de um sítio que adoramos.

****

Melhores dias que estes é impossível. E foi mesmo aquilo que precisava para entrar no novo estágio com energias renovadas e espírito lavado.

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Publicado em: fotografia, lifestyle

Comentários

  1. Joana Sousa diz

    29/03/2017 em 15:33

    Dias assim cansam os p??s mas descansam a alma 🙂 t??o bom!

    Responder
  2. Escrever Fotografar Sonhar diz

    30/03/2017 em 00:23

    T??o bom! Estou a precisar de um dia inteiro por essa Lisboa que adoro! A Tert??lia soube-me a pouco…

    Responder
  3. As Coisas Dela diz

    30/03/2017 em 15:35

    Gostei imenso de espreitar essa exposi????o! Beijinhos*

    Responder
  4. Marli Neves diz

    30/03/2017 em 17:45

    Que bom ler sobre este dia t??o alegre e que locais bons tu visitaste. Espero que o novo est??gio te corra pelo melhor!

    Marli, do My Own Anatomy ???

    Responder

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"O infinito é a tua casa, o sítio onde podes andar descalça e seres tu própria sem medos, até nos dias em que não usas batom. É um sítio onde podes escrever sobre o que te apaixona e o que te move, de A a infinito" - SCL

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ISBN: 9781474921329
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Ando há uns dias a tentar perceber como escrever Ando há uns dias a tentar perceber como escrever esta publicação. Não é nada de mal (antes pelo contrário) mas é difícil. É difícil porque despedi-me do sítio onde estava e abracei outro desafio profissional.

Podia fazer uma lista de tudo o que havia de mal no sítio onde estava e que me fez querer sair, mas sinto que não ia acrescentar nada. Toda a gente tem os seus motivos para se manter (ou sair) dos sítios e das situações e não é preciso meter mais o dedo na ferida. Os meus motivos são os meus motivos e, no fim do dia, apesar de ter sido uma decisão que me deixou o coração do tamanho de uma ervilha pelas pessoas que por lá deixo… foi a melhor coisa que consegui fazer por mim.

Saio dali só com as memórias boas (que foram tantas!) e esquecer aquilo que não me acrescenta. Saio mais crescida.

O serviço de obstetrícia de onde saio foi o primeiro serviço que me acolheu fresca e acabadinha de sair da faculdade. Ao longo destes três anos, trabalhei 5790h ao lado das minhas colegas. Passei mais tempo entre aquelas quatros paredes do que na minha própria casa. Elas foram a minha segunda família quando não tinha a minha perto de mim para me dar o colo que precisava.

Deixo aquele serviço sem certezas de nada. Não sei se vai ser melhor para onde vou, mas diferente vai ser de certeza. E às vezes é só isso que precisamos. Que se lembrem que as pessoas merecem ser felizes no local onde trabalham.

Vou ter saudades de muita coisa e deste sítio que me deu estofo como enfermeira, sobretudo das pessoas. Vou sentir falta das rotinas já conhecia, dos cantos à casa que já sabia de cor e dos nomes que não tinha de me concentrar para me lembrar. Mas não vou ter saudades dos abusos.

Obrigada, a todas, por me tirarem o medo, mas nunca me terem tirado a voz. Obrigada por gostarem muito de mim, por me deixarem crescer de forma graciosa e completa, por me verem como sou e por me deixarem ser. Por me terem limpo as lágrimas muitas vezes e ajudado nas minhas dores tantas outras.

Continuarei a ser a Ana do puerpério (mas agora noutro serviço) porque é mesmo aquilo que gosto de fazer. Vou é espalhar as minhas purpurinas para outro lado ✨

Da vossa sempre, e (agora) elfo livre,
Enfª Ana
A fotografia oficial das vinte e nove voltas ao so A fotografia oficial das vinte e nove voltas ao sol — com um bolo improvisado de panquecas, brunch, companhia de quem mais gosto e, no geral, um dia muito muito feliz.

Gosto muito de nascer em Junho — 10/10 recomendariam 😂

Que este último ano dos vintes sejam tudo aquilo que quero deles, até agora já tem sido — e só tenho 29 anos há 48h 😌
A dar o pontapé de saída no meu primeiro dia de A dar o pontapé de saída no meu primeiro dia de férias com uma fotografia — em analógico — da minha última viagem: Milão. Não resisto 😌
12 DE MAIO E O DIA INTERNACIONAL DO ENFERMEIRO Pa 12 DE MAIO E O DIA INTERNACIONAL DO ENFERMEIRO

Parece um bocadinho ridículo, mas se me perguntarem o que me via a fazer na vida sem ser enfermeira, a minha resposta provavelmente seria “nada”. É estranho porque tenho inúmeros interesses mas sempre que penso em estudar outra coisa que não isto, não consigo ver-me nesse papel. No de enfermeira sempre me vi.

Tenho uma série de defeitos, no entanto os que não me faltam são a boa disposição, o saber que dou o que tenho e não tenho para prestar os melhores cuidados possíveis e o saber que, no fim do dia, fiquei satisfeita com o que fiz.

Gostava de não trabalhar tanto. Que me respeitassem mais. Que me remunerassem melhor tendo em conta a responsabilidade que tenho em mãos. Gostava também de reclamar menos, mas vou continuar a reclamar sempre que encontrar alguma coisa com que não concordo. Porque acredito que esta enfermagem de nova geração vai trazer uma mudança bem precisa ao panorama. 

Vou aprendendo a ser um bocadinho melhor enfermeira todos os dias graças à equipa que tenho comigo, aos que já se foram do meu serviço, aos neonatologistas e também às obstetras. Estes dois últimos a prova que confiam nas nossas tomadas de decisão em equipa multidisciplinar para atingirmos os melhores resultados para aquela mãe e bebé. Tenho sorte, muita!

Não sei se vou ser enfermeira para o resto da vida, mas enquanto os pontos positivos ganharem sobre os pontos negativos vou continuar a batalhar por isto, porque acho que vale a pena. Tão certo como continuar a usar meias com padrão (e criar todo um movimento) e ter as canetas mais pirosas do meu serviço ao ponto de toda a gente saber que são minhas. 

Só precisamos que nos oiçam, que não queremos prejudicar ninguém — antes pelo contrário.

Aos colegas, aos aspirantes e aos simpatizantes — obrigada por tudo! Obrigada pelos ensinamentos que transmitimos uns aos outros. Peço desculpa pelas faltas nos eventos importantes, por passar mais tempo a dormir que acordada, por ter rotinas estranhas e comer a horas impróprias. Mas não me vejo mesmo a fazer outra coisa ❤️
Gosto de andar de comboio e sair no Estoril. Mais Gosto de andar de comboio e sair no Estoril. Mais não seja para ver isto muitas vezes 😌
Que nunca nos falte Abril 🌹 Que nunca nos falte Abril 🌹
Uma coisa que gostei de fazer com o @mario_monginh Uma coisa que gostei de fazer com o @mario_monginho quando fomos a Berlim foi desafiá-lo a andar com uma máquina fotográfica analógica e registar as coisas através dos olhos dele — da mesma forma que eu fiz com a minha. Comprámos um par de máquinas numa loja chamada DB e que custaram €5,99 cada uma e… não só adorei as cores como os resultados.
Este foi um dos registos que o Mário fez, à saída da casa do @iuriportalegre e da @_melinxiaoxue_ no último dia lá e que mais gostei. Não sei porquê mas há qualquer coisa nesta fotografia! E uma das coisas que gosto da fotografia analógica é não só os momentos cândidos que apanha, como também a nossa vontade de os registar de forma orgânica!

Em breve conto-vos mais sobre isto!

📷: @mario_monginho