Turning 23

Este ano n??o planeei nada para o meu anivers??rio. N??o existiram convites, nem festa marcada porque as circunst??ncias da vida assim o fazem: entrei na faculdade, estava ainda em ??poca de avalia????es (tive um trabalho para entregar at?? dia seis de Junho) e simplesmente n??o estava para ai virada.

Mas quando digo que tive o melhor anivers??rio de sempre n??o estou a brincar. Este ano tive direito a uma festa de tr??s dias como se de um casamento cigano se tratasse.

As celebra????es come??aram no dia seis de Junho, com o M??rio de manh?? (e ?? tarde) em modo party planner porque insistia que uma festa como deve de ser tem de ter goodie bags ?? antiga (daqueles com tr??s quilos de doces) e comigo a concordar e numa de Pai Natal do Anivers??rio ao me oferecer uma prenda do cara??as (que ele insistiu em embrulhar mesmo eu j?? sabendo o que ??).
A tarde foi passada assim: a passear de m??os dadas, com orgulho dos nossos goodie bags e j?? a salivar para o jantar que se seguia…

… NO HARD ROCK CAF?? EM LISBOA
Voc??s n??o sabem, mas manda a tradi????o que, depois do ??ltimo dia do Bloggers Camp n??s vamos as tr??s (e levamos sempre os nossos queridos) jantar ao Hard Rock: nada ?? proibido de pedir, temos direito ??quilo que queremos…um verdadeiro banquete!

Este ano adiamos esse nosso jantar e em vez de irmos no dia cinco de Junho ?? noite, fomos no dia seis de Junho para que pud??ssemos todos passar a meia-noite naquele s??tio. Gosto de dar ao M??rio oportunidades que ele nunca teve (at?? ?? data): neste caso o jantar no Hard Rock.
(N??o pode ser s?? ele a mostrar o Mundo e coisas boas a este bambi, n??o ???)

Entretanto havia outra rapariga que fazia anos nesse dia (no dia seis) a jantar no Hard Rock e, quando um dos empregados aparece para nos chamar ?? aten????o e gritar em plenos pulm??es que era o anivers??rio dela e que dev??amos cantar-lhe os parab??ns, eu estive a um passo de fazer um buraquinho no ch??o porque toda a gente ?? minha mesa me amea??ou que comigo ia acontecer o mesmo.

N??o aconteceu, e ainda bem. Perto da meia-noite o M??rio pediu um brownie para termos um s??tio para espetar as velas. O brownie n??o veio e por isso a Cat assumiu o papel de bolo e foi o melhor de sempre.

A manh?? de dia sete (e parte da tarde tamb??m) foi passada em est??dio com o M??rio porque infelizmente ele tinha trabalho nesse dia. Mas, nem por isso, deixei de ter um dia do cara??as. Li metade de um livro de uma assentada, estava num s??tio bonito e, aquele grupo de rapazes at?? ?? uma companhia bem divertida que n??o me deixaram esquecer por um segundo que era o meu anivers??rio e que estava a ficar velha (obrigadinha, sim?!)

RUMO AO BASTARDO!
Nessa noite o jantar (desta vez oficial) de celebra????o foi no Bastardo. Eu, a Cat e a Cat j?? l?? t??nhamos ido num girls lunch date e gost??mos tanto mas tanto que mal sugeri esse s??tio para o jantar ningu??m disse que n??o.

Foi, como sempre, maravilhoso. Nesse momento apercebi-me que mesmo sem nada planeado oficialmente, aquelas pessoas estavam l?? por mim, porque era o meu dia, porque mesmo fazendo anos numa Ter??a-feira e de terem sa??do cansados do trabalho queriam celebrar comigo. E quem diz no dia sete, diz tamb??m no dia seis e no dia oito e nos outros dias todos do ano se for preciso. ?? do cara??as sentir amor assim!

Desta vez tive direito a bolo. Acho que foi algo que a Cat congeminou. E, depois dos parab??ns cantados (baixinho porque eu quis) toda a gente comeu um bocadinho (do bolo) e, sa??dos do Bastardo fomos dar um passeio pela zona. L?? fizemos amizade (salvo seja) com dois nepaleses que, um deles, a cada palavra nova que aprendia, nos cumprimentava com o aperto de m??o. Dessa nunca mais me esque??o!

Chegados os dois a casa, cansados, ca??mos na cama com mais um desejo de parab??ns ??s vinte e tr??s e cinquenta e nove e uma pergunta de “Ent??o, velhota? Como te sentes com vinte e tr??s e um dia?”

NO DIA OITO A FESTA CONTINUOU

N??o contente com o facto de n??o me ter conseguido dar quase aten????o nenhuma no meu dia de anos oficial (palavras dele), disse-me que, no dia oito, ??amos fazer tudo aquilo que eu quisesse. E eu queria ir ao Ocean??rio. Acabamos por n??o ir porque ele queria mesmo fazer uma tatuagem (acabou por fazer duas) e estava a amea??ar desde que cheg??mos a Lisboa. Disse-lhe vamos embora fazer essa tatuagem que depois temos mais oportunidade de irmos ao Ocean??rio!

E assim foi. Antes disso (e depois tamb??m) o M??rio, muito pacientemente, andou comigo de loja em loja porque eu queria muito riscar mais um item da minha wishlist (ol?? 70-300mm!). Acabei por entrar na Stradivarius e comprar duas coisas que andava a querer h?? muito (isto e isto) e de caminho comprei tamb??m uma carteira porque a minha precisava de reforma urgentemente.

Acab??mos a noite na Feira do Livro de Lisboa. Deixaram-me l??, solta e livre…e eu risquei imensos livros da minha wishlist liter??ria. A parte boa? Todos com mais de cinquenta porcento de desconto. Sei que isto para ele foi um bocadinho aborrecido mas nunca deixou de me sorrir sempre que olhava para ele e lhe pedia opini??es sobre se levava ou n??o (a resposta foi sempre sim, o homem conhece-me).

Agora, uma semana (quase) depois de ter entrado nos vinte e tr??s…continuo a sentir-me incrivelmente feliz. Sou uma privilegiada.