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Uncategorized · 30/11/2014

OFF TOPIC | 60 Days Without A Smartphone

N??o me apercebi que era t??o agarrada ao meu smartphone at?? ao dia em que ele deu o seu ??ltimo suspiro de vida – e totalmente inesperado – e me vi sem ele. Estava na Quinta da Regaleira, prestes a entrar numa gruta completamente escura quando puff! Foi-se. Morreu. Adeus.

Foi inconveniente. N??o s?? porque eu sou pessoa que consegue orientar a vidinha toda no smartphone – responder e-mails, actualizar-me no social, etc. – mas porque estava no segundo dia dos meus quatro dias de f??rias e n??o me dava jeitinho nenhum ficar sem telem??vel naquela altura: porque tinha coisas combinadas para o dia seguinte e n??o conseguia entrar em contacto, porque queria dar not??cias em casa e dizer ?? minha m??e que ainda n??o tinha sido levada pela chuva, para ver as horas, para meter o despertador.

N??o fui de meias medidas e arranjei um telem??vel pouco tempo depois. Daqueles que ?? preciso trabalhar para escrever uma SMS: se queremos um S ?? bom que carreguemos quatro vezes na tecla 7 sen??o n??o h?? nada para ningu??m.
Os primeiros dias de downgrade foram estranhos. Eu que estava habituada a certas coisas e tinha uma esp??cie de rotina matinal que envolvia acordar, agarrar no telem??vel, ver os e-mails e responder, ver o que se passou no Facebook na noite anterior, dar um olhinho no feed do Instagram, tirar uma fotografia qualquer e mandar para a sis ou para mais tarde recordar quando n??o me apetecia andar com a Lola atr??s. Vi-me sem isso.
Senti-me muitas vezes como se n??o soubesse o que se passava ?? minha volta, que enquanto dormia tinham inventado carros voadores ou tinham colonizado a Lua e que eu s?? iria descobrir mais ao fim do dia que era quando chegava a um computador.
Custou-me a desligar, a me afastar. Tr??s anos de uso intensivo de um smartphone fazem isso a uma pessoa: saber que em segundos podemos ter todas as informa????es que queremos e do nada ficar com sem isso…faz diferen??a.

Mas depois a cabe??a clareou, o excesso de informa????o j?? n??o me fazia diferen??a, cheguei ?? conclus??o que n??o vou perder nenhuma not??cia bomb??stica que n??o possa saber mais tarde e comecei a apreciar a simplicidade. A s?? ver o telem??vel para saber se tinha alguma mensagem para responder ou para saber a quantas andava. A deix??-lo um dia inteiro na mala ou na mesa-de-cabeceira e n??o sentir tenta????o de estar sempre em cima do acontecimento. De estar sempre ligada e conectada. Foi, de certa forma, libertador.

J?? levo quase dois meses disto. E apesar de sentir falta de um smartphone – n??o me venham com tretas que isto uma pessoa que passe de um desses para um dos meus nota diferen??as – n??o tenho pressa de comprar um, apesar de j?? andar a sondar o mercado para ver o que h?? e de ter decidido (assim espero, que isto eu sou uma indecisa nestas coisas) qual o modelo que quero.

E deixem-me que vos diga: desligar ?? bom. ?? muito mais agrad??vel estar no meio de um grupo de amigos em que nenhum olha para o telem??vel do que estarmos todos juntos e volta e meia toda a gente quer dar um olhinho ao que se passa no seu smartphone.

Se tivesse de escolher s?? uma coisa que aprendi neste per??odo sem um telem??vel XPTO ?? que conseguimos aproveitar mil vezes melhor o nosso tempo se n??o estivermos preocupados com o facto de estarmos a perder alguma coisa, que na maioria das vezes ?? totalmente irrelevante.




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Publicado em: Uncategorized

Comentários

  1. Mariana diz

    30/11/2014 em 15:01

    Concordo com tudo. ??s vezes estou no caf?? e chego a olhar ?? minha volta e est??o todos no telem??vel (eu inclu??da). Talvez deva roubar os smartphones dos meus amigos (e o meu), escond??-los e substituir por telem??veis simples :p

    Responder
  2. Cai o Carmo e a Trindade diz

    30/11/2014 em 15:44

    Desligar ?? muito bom 🙂 H?? dias em que precisamos mesmo!

    Responder
  3. Sofia Garrido diz

    30/11/2014 em 16:24

    ??s vezes sabe mesmo bem uma "digital cleanse" :)! ?? muito f??cil deixarmo-nos levar pela constante necessidade de estar ligado e querer estar a par de tudo com a facilidade com que hoje em dia podemos faz??-lo, estando sempre ligados. ?? ainda mais dif??cil quando por motivos profissionais temos mesmo de estar ligados para responder a e-mails, gerir p??ginas de internet e redes sociais. A dificuldade ?? n??o deixar que isso tome demasiado tempo das nossas vidas. Algumas coisas que tenho feito para isso ?? por vezes ter o wi-fi ou os dados do telem??vel desligados para n??o ser notificada de tudo e mais alguma coisa e de vez em quando deixar de seguir certas p??ginas.
    Foi chato e realmente inconveniente ficares sem o smartphone mas ainda bem que tiraste uma li????o positiva disso Aninhas! 🙂

    Beijinhos

    Responder
  4. Leonor diz

    30/11/2014 em 18:50

    Tamb??m devia fazer isso, tenho andado demasiado on..
    Se quiseres uma dica, um bom telem??vel de se comprar ?? um bq aquaris e5 (e4s ou e4 ou outro tamanho qualquer) ficam todos abaixo dos 200 euros e s??o de confian??a. O meu irm??o tem o 5e e ?? a simplicidade das simplicidades e funciona lindamente, al??m de ter um packging muito giro 😉

    Responder
  5. C??tia diz

    30/11/2014 em 21:20

    Desligar sabe sempre bem 🙂

    Responder
  6. In??s Silva diz

    02/12/2014 em 10:18

    eu acho que, sinceramente, o que nos faz desligar ?? muitas vezes a companhia, se for boa o telem??vel fica de lado 🙂

    Responder
  7. Alexandra Cardoso diz

    03/12/2014 em 21:11

    ?? por isso que dou tantas vezes gra??as por n??o me dar com smartphones. Com tablets v?? que n??o v??, agora um ecr??zinho t??o pequenino… n??o obrigado! Ol?? telem??vel de 15??? perdido algures na mochila porque ningu??m me est?? a telefonar neste momento. 🙂
    Sorrisos,
    Alexandra 🙂

    The Sweetest Life

    Responder

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Berlim em analógico ✨ para celebrar o facto de Berlim em analógico ✨ para celebrar o facto de há um ano estar a passar um frio desgraçado na Alemanha quando estavam vinte e seis graus em Carcavelos 😌
Na minha cabeça, ainda estou à beira desta pisci Na minha cabeça, ainda estou à beira desta piscina, a meter estas pernas pálidas ao sol (e a cegar toda a gente no processo) e a viver a minha melhor vida de herdeira na @casa_lata_agroturismo 😌
Dos stories para o feed só porque gosto muito da Dos stories para o feed só porque gosto muito da composição desta fotografia — e para mostrar um momento raro de um Ruby Woo acabadinho de tirar da caixa ✨
Só para dar um ✨ ar da minha graça ✨ e dizer Só para dar um ✨ ar da minha graça ✨ e dizer que tenho estado afogada em trabalho (e mesmo assim continuo a trabalhar menos do que trabalhava), estive doente uns dias e de molho e que estou a tentar acalmar esta inquietude profissional dentro de mim — que não é uma coisa má uma vez que me obriga a pensar nos próximos passos a seguir!
A parte boa de ter uma casa para mobilar é que po A parte boa de ter uma casa para mobilar é que pode-se fazer aquilo que sempre quisemos e mostrar a nossa personalidade nas peças que escolhemos para decorar. O problema é o preço! 
(Mais alguém indignado com o preço das coisas de decoração? Não tinha a mínima noção até ter começado a ver e a procurar 😬).

Comprei este vaso de maminhas porque não aguentei e porque achei que tinha tudo a ver comigo. Aproveitei o meti-o na cómoda que levámos 6h a montar (valeu a pena) e, este canto, já se parece mais comigo. E com o que eu gosto. E acho que se vai tornar um dos favoritos. 

Passo a passo vamos lá, mas esta casa já se está a parecer com algo nosso 😌

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