N??o me lembro exactamente como ?? que eu te disse ‘ol??’. Em retrospectiva penso que foste tu que o fizeste primeiro. Sempre foste bom nessas coisas. N??o me lembro tamb??m de todos os detalhes da nossa primeira conversa, mas, o que eu me lembro perfeitamente foi da facilidade que tive em falar contigo, do qu??o simples se tornou – algo que nunca tinha acontecido e sabes que digo a verdade pois mais tarde vieste a aprender que n??o me sinto confort??vel naquilo a que chamam socializar.
Na minha mente dei v??rios passos para tr??s, e tu, como que a adivinhar a minha quase planeada retirada, deste todos os passos para a frente. A verdade ?? que mesmo sem saber foste crescendo dentro de mim, depositando as tuas ra??zes e espalhando o teu encanto. Foi f??cil gostar de ti.
Passamos por muito nestes (quase) 12 meses. A fase da c??rte, de passarmos todos os instantes a conversar. Tu a conduzires 4 horas s?? para passares mais algumas comigo e depois a voltar no mesmo dia de onde vieste e teres poucas horas de sono antes de teres de ir para a faculdade. E, a inseguran??a de saber se conseguir??amos aguentar muito tempo assim. E olha para n??s agora, onde chegamos, onde estamos e onde iremos chegar.
Agora s?? quero que venhas e me leves. Com alguma pressa. Chegou a hora de pegares no carro e encurtares a dist??ncia entre n??s. A verdade ?? que sinto a tua falta, preciso de ti. Habituei-me a ver esses olhos cor de mar a abrirem timidamente quando o sol for??ava o seu caminho pela tua janela. Habituei-me aos teus dedos a passearem no meu cabelo e na minha face – delicados, e meio a medo como se tivesses medo que me fosse partir. Habituei-me a ti, ?? tua voz arrastada de manh??, ao cheiro do teu cigarro matinal a ficar entranhado nos teus len????is. Acostumei-me tanto a ti que me est?? a ser extremamente dif??cil ficar longe de ti e receio que em breve perderei a capacidade de me manter l??cida.
Estou preparada para ti, estou preparada para n??s. Para o nosso canto dentro do teu canto. Nunca te confessei isto, mas a verdade ?? que j?? o estava h?? imenso tempo. Quero puder chegar todos os dias a casa e ver o teu sorriso aberto e os teus bra??os abertos para me receber naquele abra??o que eu sei que ?? casa.
Ainda hoje passo pelo s??tio onde nos encontramos pela primeira vez, e sento-me nas escadas j?? gastas pelo tempo e imagino-te ali ao meu lado. Fecho os olhos e revejo tudo de novo: sinto o teu toque na minha pele e todas as palavras que nesse dia me segredaste ao ouvido.
Lembro-me do nosso primeiro beijo, e do sorriso enorme com que ficaste a olhar para mim. Lembro-me da sensa????o que me deu e posso-te dizer que n??o mudou nem um bocadinho. A electricidade ainda continua l??. O calor que queima tamb??m. O arrepio na espinha. As borboletas no est??mago. As palavras tr??pegas. Do momento em que ao tocares os meus l??bios com os teus, tudo p??ra e tudo desaparece e somos s?? n??s por um instante. A sensa????o de estar perdidamente apaixonada n??o mudou.
N??o tenho ilus??es que poder??s ler isto, mas por favor vem depressa.
Amo-te.
Sweet Rainbow Channel diz
🙂
Wanna diz
Ol?? Ana 🙂
Tens aqui um cantinho encantador! Continua a cuidar dele o melhor que sabes!
Nunca desistas dos teus objectivos.
Beijinhos,
Wanna 🙂
Danny diz
o rapaz tem de ler isto, se eu me derreti toda imagino ele!
Ju diz
Ohhh, que querida! Adorei!