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Uncategorized · 09/02/2012

BOOK REVIEW | O ??ltimo Segredo + O Filho de Odin

Esta semana foi a semana da leitura c?? em casa. Tenho andado num reboli??o por isso decidi que merecia um tempo para descansar e descontrair e em dois dias despachei o livro que o meu pai me ofereceu pelo Natal – o qual ainda n??o tinha tido tempo para come??ar a ler – e dei uma vista de olhos por outro que me caiu “acidentalmente” nas m??os da estante da minha I.

Comecemos pelo primeiro…

O ??ltimo Segredo DE JOS?? RODRIGUES DOS SANTOS
Para quem gosta do estilo mist??rio/crime/romance parecido ao Dan Brown e at?? mesmo a uma Agatha Christie ent??o temos o nosso portugu??s Jos?? Rodrigues dos Santos.
O livro, “O ??ltimo Segredo” ?? a continua????o da hist??ria do criptanalista portugu??s Tom??s Noronha enquanto ele e – normalmente – uma personagem feminina que enche as medidas decifram enigmas deixados por fan??ticos religiosos.

Os elementos de sucesso de Jos?? Rodrigues dos Santos s??o esses que acabei de enumerar e a receita dos livros acaba sempre por ser a mesma: Tom??s Noronha, convenientemente no s??tio ou ent??o foi convocado para lidar com as ocorr??ncias onde ?? apresentado a uma “colega” do sexo oposto ao que, imediatamente, este lan??a-lhe o charme latino e esta ao fim de 30/40 cap??tulos est?? a ter cenas de sexo t??rrido e escaldante com o mesmo apesar de estarem a fugir de algu??m que os quer matar.
Os enigmas deixados, como referi, s??o quase sempre de ordem religiosa, e os assassinos normalmente s??o pessoas com o uma distorcida no????o da realidade e de como as coisas deveriam ser.
Mas o que prende o leitor ?? sem d??vida a forma como o Jos?? Rodrigues dos Santos descreve as situa????es e prende o leitor, mesmo que a f??rmula para o sucesso ser sempre a mesma. Para qu?? mudar o que j?? est?? bem?

A coisa que mais gostei neste livro (e ?? tamb??m um facto comum em todos os livros da saga do Tom??s Noronha) ?? o facto de aprender sempre algo novo sobre gen??tica, biologia, f??sica, matem??tica, l??nguas antigas, geografia e religi??o (depende do livro claro. No caso deste os abordados foram gen??tica, biologia e religi??o). ?? viciante e altamente educativo sem ser enfadonho.

O ??ltimo Segredo surpreendeu-me! A meio do livro – pela forma como as cenas e os cap??tulos come??avam e acabavam e se intercalavam entre si – pensava que tinha descoberto a raiz do problema e quem ?? que era o “cabe??ilha” por detr??s de todas as mortes e mist??rios, mas s?? mesmo ?? ??ltima ?? que descobri que o meu instinto estava errado, numa das maiores reviravoltas de sempre! E n??o foi nada aleat??ria, como ??s vezes acontece com os livros que envolvem crimes e mist??rios – a verdade ?? que o Jos?? Rodrigues dos Santos conseguiu mascarar muito bem a identidade do agressor at?? ?? ??ltima para depois nos fazer “abrir os olhos” para os factos ocultos por entre aquelas linhas e palavras que nos remetem para a pessoa certa e n??o para aquela que inicialmente pensamos que fosse. Um golpe de g??nio, como ?? h??bito!

A meu ver, de todos os que li desta saga, ?? o com melhor argumento e melhor fluidez de ideias.
Recomendo vivamente!

Passamos ao pr??ximo livro…

O FILHO DE ODIN DE JO??O ZUZARTE REIS PIEDADE

O livro ?? mau. N??o h?? mesmo maneira de dizer isto sem ser agressiva ou de forma simp??tica. O livro ?? simplesmente mau.
Ao lermos a biografia – onde as capacidades do autor s??o extremamente enaltecidas – e vemos que ele se est?? a formar numa ??rea em que a Literatura ?? o p??o nosso de cada dia, certamente que esperamos um livro bem constru??do e com bons e s??lidos argumentos, mas enganam-se. Redondamente.
Ao abrirmos o livro no primeiro cap??tulo deparamos-nos com um primeiro par??grafo (um cheirinho: “[…]uma esp??cie de celebra????o sat??nica[…] os ac??litos de uma esp??cie de padre demon??aco[…]”) de tal forma  mal constru??do que uma pessoa, sem pingo de no????o do que ?? gram??tica, pode achar que est??o a ler algo de extrema qualidade. E, convenhamos que, o primeiro par??grafo ?? aquele que pode prender ou n??o o leitor.

O livro para mim ?? uma tremenda confus??o de factos sem pingo de l??gica e sem um fio condutor. Temos: vampiros, grifos, uma mistura de mitologia grega e n??rdica e entre outras coisas mil que fazem com que o argumento caia por terra logo ?? partida.
Para ainda aumentar a credibilidade do argumento, podemos encontrar coisas como grifos que fazem piadas sobre flatul??ncia, mi??das de 15 anos que querem estar nuas na cama do protagonista s?? porque sim, di??logos totalmente vazios e afirma????es/frase que deixam qualquer um atento embasbacado a olhar para o que est?? ali escrito com uma cara de incr??dulo; qualquer coisa como: “?? noite. O sol j?? se p??s”

Como referi em cima, para algu??m que est?? associado ?? ??rea das Literaturas ?? inadmiss??vel algo assim acontecer.O vocabul??rio poderia (e deveria) ser mais vasto e as descri????es feitas de forma apropriada e n??o de rompante, como se tivesse que dizer tudo o que aquela pessoa ?? e faz (ou deixa de fazer) antes que o ponto final chegue. Torna-se exaustivo.

Uma coisa boa deste livro (uma de duas) ?? a letra escolhida para a impress??o ?? de muito f??cil leitura e n??o cansa os olhos. A outra coisa boa ?? que este livro pode ser usado para uma esp??cie de jogo “ca??a-ao-erro” ou “ca??a-??-incoer??ncia” e associado a isso, bons momentos de riso.
Dou valor contudo ao facto do Jo??o Piedade ter feito (e publicado) este livro em t??o tenra idade, algo que a juventude n??o o faz. N??o se deixem, contudo, enganar pelos coment??rios ben??ficos de famosos como Ruy de Carvalho, Pedro Granger e Rui Veloso na contracapa – ?? s?? para fazer vista.
O livro, mesmo sem uma leitura inteira do mesmo, ?? terr??vel, incoerente e com graves lacunas gramaticais – e eu li apenas excertos! A capa at?? ?? bonitinha, v??…

Aprecia????o final? Pois…

At?? jazz,


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Um ano de Milão e de eu estar casualmente sentada Um ano de Milão e de eu estar casualmente sentada nos telhados do Duomo como quem não quer a coisa 😌
Berlim em analógico ✨ para celebrar o facto de Berlim em analógico ✨ para celebrar o facto de há um ano estar a passar um frio desgraçado na Alemanha quando estavam vinte e seis graus em Carcavelos 😌
Na minha cabeça, ainda estou à beira desta pisci Na minha cabeça, ainda estou à beira desta piscina, a meter estas pernas pálidas ao sol (e a cegar toda a gente no processo) e a viver a minha melhor vida de herdeira na @casa_lata_agroturismo 😌
Dos stories para o feed só porque gosto muito da Dos stories para o feed só porque gosto muito da composição desta fotografia — e para mostrar um momento raro de um Ruby Woo acabadinho de tirar da caixa ✨
Só para dar um ✨ ar da minha graça ✨ e dizer Só para dar um ✨ ar da minha graça ✨ e dizer que tenho estado afogada em trabalho (e mesmo assim continuo a trabalhar menos do que trabalhava), estive doente uns dias e de molho e que estou a tentar acalmar esta inquietude profissional dentro de mim — que não é uma coisa má uma vez que me obriga a pensar nos próximos passos a seguir!
A parte boa de ter uma casa para mobilar é que po A parte boa de ter uma casa para mobilar é que pode-se fazer aquilo que sempre quisemos e mostrar a nossa personalidade nas peças que escolhemos para decorar. O problema é o preço! 
(Mais alguém indignado com o preço das coisas de decoração? Não tinha a mínima noção até ter começado a ver e a procurar 😬).

Comprei este vaso de maminhas porque não aguentei e porque achei que tinha tudo a ver comigo. Aproveitei o meti-o na cómoda que levámos 6h a montar (valeu a pena) e, este canto, já se parece mais comigo. E com o que eu gosto. E acho que se vai tornar um dos favoritos. 

Passo a passo vamos lá, mas esta casa já se está a parecer com algo nosso 😌

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