Acho que a primeira vez que vi um teste de ADN caseiro para descobrir as origens étnicas das pessoas foi num vídeo de YouTube. Achei um máximo porque, para além disso, acertava em cheio nas características físicas da pessoa em questão. Sempre achei isto fascinante mas, os anos passaram, o mesmo kit que ela utilizou não envia para Portugal e fiquei com esta ideia guardada na pasta para mais tarde da minha cabeça.
A VER: Resultado do meu DNA
Posto isto, este Natal a oportunidade deu-se. Encomendei dois kits da My Heritage – um para mim e outro para o Mário – e aproveitei uma promoção que eles tinham para matarmos esta curiosidade. O processo foi muito fácil e o resultado (tendo em conta que fizémos e enviámos na altura das festividades) saiu relativamente rápido: deu entrada no laboratório dia 18 de Janeiro e obtive os resultados dia 31 de Janeiro!
Não sei muito (para não dizer nada) das origens étnicas da minha família mas consigo perceber, através de algumas características físicas que herdei, algumas coisas: umas vieram-se a confirmar, outras nem por isso.
Em termos de resultados a coisa podia dar para muitos lados. Não tinha certezas de nada mas, ao enviarmos os kits – e antes sequer de sonharmos com as respostas – fizemos as nossas apostas sobre quais seriam as etnias.
O MEU PALPITE INICIAL
- Ibérica, porque faz todo o sentido tendo em conta que nasci em Portugal (nas Ilhas, mas é Portugal na mesma);
- Anglo-saxónica e escandinava, porque o meu pai podia-se literalmente aparecer em Inglaterra ou na Suécia e enturmar-se sem problema;
- América latina, porque há muito fluxo migratório da Ilha da Madeira para Países da América Latina e Central (como Venezuela e Panamá);
- África, uma vez que é o berço da Humanidade
OS VOSSOS PALPITES
Claro que, tendo a oportunidade, ia tentar levar esta brincadeira o mais longe possível e, foi por isso que, mais uma vez, fiz uma poll nos stories do meu Instagram em que vos perguntava aquilo que vocês achavam e foram muito… diversos!
As respostas mais famosas foram: asiática, italiana, egípcia, islandesa, grega e mais algumas que podem ver nesta imagem abaixo.
OS (VERDADEIROS) RESULTADOS DO TESTE DE ADN
- 65,1% ibérica, para grande surpresa de absolutamente ninguém. A única parte surpreendente é que dentro desta percentagem, nem uma vai para a parte espanhola da coisa (é tudo dividido entre Portugal, Faro e Madeira);
- 16,1% escandivana, porque se calhar fui viking noutra vida (e deve ser por isso que sou tão boa a montar móveis do IKEA);
- 8,4% norte-africana, nomeadamente Marrocos, Egípto e Líbia;
- 4,5% irlandesa, escocesa e galesa, nasci para falar inglês, claramente;
- 3,1% nigeriana, todo um berço da Humanidade – mas bastante exótico;
- 2,8% inglesa, e este surpreendeu-me zero.
E AGORA?
Sou sincera: alguns estava totalmente à espera mas outros não. Pensei que ia aparecer uma percentagem, ainda que pequena, de italiana mas tenho o grande total de 0%.
A parte engraçada é que consigo entender quais são as partes que vêm do meu pai e as que vêm da minha mãe, seja pelo aspecto físico deles como também como algumas preferências ficam, de certa forma, ligadas ao nosso ADN de forma incrível que nem nos apercebemos bem como.
Para mim a minha origem étnica mais estranha foi mesmo a nigeriana. Não por existir, mas pela concentração – 3,1%. Pena não ter herdado a melanina para não me queimar tão facilmente ao sol!
E vocês? Já fizeram algum teste destes? Se sim, quais foram os vossos resultados? Se não… o que acham que vos calharia na lotaria da genética? 👇🏻
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