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blog, pessoal · 11/11/2021

Uma década de infinito

Foi num dia exactamente como este, num Verão de São Martinho absolutamente incrível que, há dez anos, premi, pela primeira vez, o botão de publicar neste blog. A onze de Novembro de dois mil e onze a plataforma era outra, o nome também (temporariamente) mas a vontade de escrever era muita.

Este blog é uma das constantes mais longas que tenho na minha vida: já me acompanhou em bons e maus momentos, acompanhou-me em todas as mudanças de casa, na duração do curso de Enfermagem, no início da minha vida profissional e todas as dores e sorrisos pelo meio disso tudo.

Sei que nos últimos tempos tem estado meio ao abandono mas não é por isso que gosto menos dele. Por ser uma presença tão antiga na minha vida e na minha identidade eu já não consigo ser a Ana sem o blog, sobretudo porque ele já me abriu tantas portas: quer de oportunidade, quer de conversas.

Eu e o infinito agora temos uma relação diferente. Já não é uma dependência de mim para ele, em que precisava de exorcizar tudo aquilo que tinha dentro de mim, através da escrita, para me conseguir sentir confiante. Não. Este blog ajudou-me a crescer em todos os aspectos e mais algum e agora, através de uma relação mais madura e bonita, somos felizes nesta existência paralela em que eu não me cobro por escrever e não me sinto culpada por não alimentar esta parte (tão crua e genuína) de mim.

O problema de crescer e dos anos passarem é que as prioridades mudam e este blog foi a prova disso. Apesar de estar sempre a correr em segundo plano, nos últimos anos (mais desde que comecei a trabalhar) ele foi posto de parte porque outras prioridades surgiram. Queria escrever mais. Queria ter espaço mental para o conseguir fazer sem me distrair a cada cinco minutos e uma coisa que levaria horas, passaria a levar dias e acabaria por ficar nos rascunhos para outra oportunidade. Queria dar vazão à minha lista infindável de ideias que tenho para escrever e para partilhar espalhadas por várias aplicações (Notion, notas do iPhone, Google Drive,…). Queria, mas não consigo. Tenho muito respeito por quem trabalha em full-time e ainda tem tempo e energia para fazer coisas fora do trabalho. Talvez com as enfermeiras é sempre assim: queremos chegar a todo o lado fora dos turnos como fazemos lá dentro e acabamos por chegar a pouco. Mas o pouco que conseguimos é muito bom.

Não sou mais de fazer promessas para este espaço. Vou dando sinais de vida assim que posso e que tenho espaço mental (e temporal) para o fazer.

Em dois mil e onze não poderia imaginar estar aqui, dez anos depois, a escrever estas palavras. Não sei porquê. Mas a verdade é que estou. Não com a regularidade que queria. Continua a ser estranho escrever com esta regularidade irregular de meses a qual eu não estava habituada. Quase como se a escrita fosse um músculo que também precisa de ser treinado. Sinto que estou ligeiramente flácida nesse aspecto. Mas vamos trabalhando.

Se daqui a mais dez anos estiver cá para celebrar o vigésimo aniversário do infinito mais um, já me considero uma miúda cheia de sorte. Até lá vamos tendo estes momentos. Com a regularidade possível. Mas sempre com o mesmo amor, neste espaço que é tanto meu como vosso.

Obrigada por terem estado desse lado nesta última década: a quem sempre esteve, a quem esteve e já não está, a quem só está agora e a quem estará. E feliz décimo aniversário, infinito mais um 💕

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Publicado em: blog, pessoal

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"O infinito é a tua casa, o sítio onde podes andar descalça e seres tu própria sem medos, até nos dias em que não usas batom. É um sítio onde podes escrever sobre o que te apaixona e o que te move, de A a infinito" - SCL

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Um ano de Milão e de eu estar casualmente sentada Um ano de Milão e de eu estar casualmente sentada nos telhados do Duomo como quem não quer a coisa 😌
Berlim em analógico ✨ para celebrar o facto de Berlim em analógico ✨ para celebrar o facto de há um ano estar a passar um frio desgraçado na Alemanha quando estavam vinte e seis graus em Carcavelos 😌
Na minha cabeça, ainda estou à beira desta pisci Na minha cabeça, ainda estou à beira desta piscina, a meter estas pernas pálidas ao sol (e a cegar toda a gente no processo) e a viver a minha melhor vida de herdeira na @casa_lata_agroturismo 😌
Dos stories para o feed só porque gosto muito da Dos stories para o feed só porque gosto muito da composição desta fotografia — e para mostrar um momento raro de um Ruby Woo acabadinho de tirar da caixa ✨
Só para dar um ✨ ar da minha graça ✨ e dizer Só para dar um ✨ ar da minha graça ✨ e dizer que tenho estado afogada em trabalho (e mesmo assim continuo a trabalhar menos do que trabalhava), estive doente uns dias e de molho e que estou a tentar acalmar esta inquietude profissional dentro de mim — que não é uma coisa má uma vez que me obriga a pensar nos próximos passos a seguir!
A parte boa de ter uma casa para mobilar é que po A parte boa de ter uma casa para mobilar é que pode-se fazer aquilo que sempre quisemos e mostrar a nossa personalidade nas peças que escolhemos para decorar. O problema é o preço! 
(Mais alguém indignado com o preço das coisas de decoração? Não tinha a mínima noção até ter começado a ver e a procurar 😬).

Comprei este vaso de maminhas porque não aguentei e porque achei que tinha tudo a ver comigo. Aproveitei o meti-o na cómoda que levámos 6h a montar (valeu a pena) e, este canto, já se parece mais comigo. E com o que eu gosto. E acho que se vai tornar um dos favoritos. 

Passo a passo vamos lá, mas esta casa já se está a parecer com algo nosso 😌

 

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