infinito mais um

um blog leve, terra-a-terra e sem papas na língua

  • SOBRE
  • BIBLIOTECA DE RECURSOS
  • CATEGORIAS v
    • beleza
    • tech
    • filmes e séries
    • fotografia
    • livros
    • blog
    • lifestyle
    • pessoal
    • wishlist
    • off topic
    • nurse life
  • ROTEIRO
  • FOTOGRAFA COMIGO
  • CONTACTO

explore

  • SOBRE
  • CONTACTO
  • FOTOGRAFA COMIGO
  • BLOGROLL
  • DISCLAIMER
  • FAQ

fotografia, pessoal · 05/07/2021

O que a fotografia analógica me ensinou sobre a vida

Gosto de fotografia desde que me lembro de ser gente. Sempre fui daquelas que levava uma máquina fotográfica descartável para as visitas de estudo e esperava, ansiosamente, pela revelação do rolo. Quando tive a minha primeira máquina fotográfica digital (uma Olympus C-310 Zoom, igual à do meu tio), a paixão aumentou e aprendi a expressar-me através de imagens.

Muitos anos depois, e insatisfeita porque queria mais, arranjei a minha primeira Reflex (uma Canon 600D) que me durou cinco anos e, quando decidi comprar uma nova (uma Canon 6D Mark II), dei um novo lar à minha antiga porque ainda estava em perfeitas condições de fazer alguém feliz.

Pelo meio disto tudo, a fotografia analógica regressou à minha vida. Primeiro através da minha máquina de fotografia instantânea (uma Lomo’Instant) e depois através de uma analógica (uma Praktica TL-1000). Este revivalismo fez-me aprender algumas lições que comecei a levar para a minha vida não fotográfica. E são essas lições que decidi partilhar com vocês hoje.

1. A SER PACIENTE

Lembro-me da altura em que ainda não haviam máquinas fotográficas digitais e tínhamos de ir a um laboratório de fotografia fazer a revelação dos rolos acabando por demorar duas horas até estarem prontos. Na altura isso era considerado muito tempo, até porque haviam uns que faziam revelações express em trinta minutos. Agora… agora depende da loja onde vão e do tipo de rolo e trabalho que querem. Acaba, por demorar, em média três ou quatro dias (no laboratório a que vou).

Isso ensina-nos muito sobre a paciência. Sobretudo agora, numa altura em que estamos tão habituados a sentir gratificação instantânea. As coisas boas levam tempo e, às vezes, até o Universo se alinhar, têm de passar muitas luas cheias.

CARNAXIDE, 2021. PRAKTICA TL-1000 + ILFORD XP2 ISO400

2. QUE NEM TUDO SAI COMO ESTAMOS À ESPERA

A primeira vez que fui revelar um rolo – mais de uma década depois do último – foi um murro no estômago. A máquina tinha sido comprada em Barcelona, com rolo e tudo, portanto acabei por fazer alguns cliques com ela nessa cidade e em Madrid (numa passagem muito rápida a caminho de Portugal). Ao rebobinar o rolo para dentro do canhão, não deve ter ficado totalmente protegido da luz… e vocês imaginam o resto. Quando voltei à loja, toda contente, para ir buscar (aquilo que pensava serem) as minhas fotografias reveladas, sai de lá com um grande e gordo nada. Também já fiquei com um rolo preso na máquina, que resultou em nada.

A imprevisibilidade dos rolos e da fotografia analógica serve par ilustrar também a nossa vida. Porque muitas vezes nem tudo sai como queríamos e/ou era suposto mas não é por isso que se torna menos bonito.

AMSTERDÃO, 2020. PRAKTICA TL-1000 + ILFORD XP2 ISO400

3. A IMPERFEIÇÃO TEM BELEZA/OS ERROS FAZEM PARTE DO PROCESSO

Podem haver vários motivos pelos quais as fotografias que tiramos com uma máquina analógica não fiquem cem porcento como queremos: ou porque temos problemas de foco, ou poque estamos a usar a ASA errada, ou porque não temos o flash e fica muito escura, ou porque aquilo que estamos a fotografar se mexe… há sempre qualquer coisa que pode correr mal e fazer com que o resultado esperado não seja o resultado obtido. Mas não faz mal… às vezes precisamos de ser abanados para percebermos que os erros fazem parto do processo, que a imperfeição (salvo seja) pode tornar as coisas mais bonitas e que, às vezes é tudo o que podemos esperar.

—-
Que lições é que a fotografia (analógica ou digital) vos ensinou?

SHARING IS CARING:

  • Click to share on X (Opens in new window) X
  • Click to share on Facebook (Opens in new window) Facebook
  • Click to share on Pinterest (Opens in new window) Pinterest
  • Click to share on LinkedIn (Opens in new window) LinkedIn

Publicado em: fotografia, pessoal

Comentários

  1. Marisa Vitoriano diz

    05/07/2021 em 19:30

    Belas lições. Acho que tenho arranjar uma analógica para ver treino a paciência 😉

    Responder

Deixar um comentárioCancel reply

"O infinito é a tua casa, o sítio onde podes andar descalça e seres tu própria sem medos, até nos dias em que não usas batom. É um sítio onde podes escrever sobre o que te apaixona e o que te move, de A a infinito" - SCL

E-MAIL

infinitomaisum@hotmail.com

ARQUIVO

2022 Reading Challenge

2022 Reading Challenge
Ana has read 0 books toward her goal of 20 books.
hide
0 of 20 (0%)
view books

NOW READING

WOOK.pt
It Only Happens in the Movies
Autor: Holly Bourne
ISBN: 9781474921329
Editora: Usborne Publishing
Actualmente em: 28/100%
Mr. e Mrs. a celebrar hoje a sua sétima volta ao Mr. e Mrs. a celebrar hoje a sua sétima volta ao sol e uns 15kgs depois — e não queria que fosse de outra maneira diferente ❤️🥰
Um ano de Milão e de eu estar casualmente sentada Um ano de Milão e de eu estar casualmente sentada nos telhados do Duomo como quem não quer a coisa 😌
Berlim em analógico ✨ para celebrar o facto de Berlim em analógico ✨ para celebrar o facto de há um ano estar a passar um frio desgraçado na Alemanha quando estavam vinte e seis graus em Carcavelos 😌
Na minha cabeça, ainda estou à beira desta pisci Na minha cabeça, ainda estou à beira desta piscina, a meter estas pernas pálidas ao sol (e a cegar toda a gente no processo) e a viver a minha melhor vida de herdeira na @casa_lata_agroturismo 😌
Dos stories para o feed só porque gosto muito da Dos stories para o feed só porque gosto muito da composição desta fotografia — e para mostrar um momento raro de um Ruby Woo acabadinho de tirar da caixa ✨
Só para dar um ✨ ar da minha graça ✨ e dizer Só para dar um ✨ ar da minha graça ✨ e dizer que tenho estado afogada em trabalho (e mesmo assim continuo a trabalhar menos do que trabalhava), estive doente uns dias e de molho e que estou a tentar acalmar esta inquietude profissional dentro de mim — que não é uma coisa má uma vez que me obriga a pensar nos próximos passos a seguir!
A parte boa de ter uma casa para mobilar é que po A parte boa de ter uma casa para mobilar é que pode-se fazer aquilo que sempre quisemos e mostrar a nossa personalidade nas peças que escolhemos para decorar. O problema é o preço! 
(Mais alguém indignado com o preço das coisas de decoração? Não tinha a mínima noção até ter começado a ver e a procurar 😬).

Comprei este vaso de maminhas porque não aguentei e porque achei que tinha tudo a ver comigo. Aproveitei o meti-o na cómoda que levámos 6h a montar (valeu a pena) e, este canto, já se parece mais comigo. E com o que eu gosto. E acho que se vai tornar um dos favoritos. 

Passo a passo vamos lá, mas esta casa já se está a parecer com algo nosso 😌

 

Loading Comments...
 

    You like cookies? Este site também, para melhorar a tua experiência. Não somos stalkers, OK?PRONTO, OK!NOPE!