Aos Seis Anos de Infinito

Neste momento, em dois mil e dezassete, uma mão já não chega para dizer há quantos anos tenho o infinito. São seis.

Se fosse uma criança estaria nesta altura a entrar na escola. A aprender algumas das coisas mais importantes que ia levar para a vida, a cair de joelhos, esfolar-se todo e levantar-se rapidamente a seguir. A gostar de ver desenhos animados a horas impróprias para consumo de manhã. A perguntar o porquê das coisas e a ser curioso até mais não. Mas não é uma criança, apesar de lhe ter dedicado tanto tempo como alguém decida a um filho.

Este blog existe ao mesmo tempo a que digo a piada do “eu tenho dezoito anos há seis anos” e, se calhar, foi ele o grande causador desta.

Fez, dia onze, seis anos de uma das melhores decisões da minha vida. O infinito não era nada sem as pessoas. Porque ajudaram a tornar o meu blog numa comunidade, numa casa e num porto-seguro para quem cá passa. Porque me desafiam a fazer sempre mais e melhor, porque me surpreendem com cada comentário, e-mail e pedaço de amor que me mostram. Porque estou grata por tudo o que o blog me deu, ensinou e levou.

Espero continuar a escrever por mais seis anos. E depois mais seis depois desse. E assim sucessivamente. E que vocês continuem desse lado (e que sejam cada vez mais) a ler-me. Enquanto tiver sobre o que escrever.

Muito, muito obrigada!