O Uber, a Cabify e as Minhas Primeiras Viagens

Irmãos, eu vi a luz e agora fiquei mal habituada.

Quando saíram as notícias da chegada da UBER a Portugal (e posteriormente da Cabify) não lhes liguei muito. Estudo num sítio em que elas não operam e, aqui, em termos de taxistas, não tenho razão de queixa. Mas as minhas idas a Lisboa têm sido constantes e, por vezes, não consigo chegar onde quero de transportes públicos.

Com os taxistas de Lisboa já tenho um problema. Das cinco vezes que por lá entrei num táxi duas iam-me matando de ataque de coração, uma deixou-me desconfortável e as três fizeram-me chegar atrasada porque eles juraram a pé juntos que por aquele caminho era mais rápido e depois isso não se verificou.

Cheguei a Lisboa, nesse dia, já quase às oito da noite. A casa da Cat não era longe mas implicaria apanhar um autocarro – que aquela hora estão mais do que cheios – e sinceramente não me apetecia. Nem lhe precisei de lhe dizer nada porque ela disse que dali a nada já nos iam apanhar. Ainda pensei que fosse o Pedro, mas não. Foi mesmo um UBER.

Eu sou uma pessoa muito prática e muito despachada, por isso quando o senhor me abriu a porta fiquei muito agradada. E depois perguntou-nos sobre o caminho que preferíamos. E se a temperatura do carro estava boa. Achei este atendimento uma coisa do caraças. Pensei que a viagem acabasse por ser caríssima devido ao facto de termos direito a estas mariquices todas, mas não. Foram cerca de cinco euros de Sete Rios ao Lumiar.

Dai a instalar a app foi um tirinho. Fomos jantar, tudo muito bem, e demos por nós a trabalhar para os workshops do Bloggers Camp até às duas da manhã. Nesta altura a Cat teve também de ir para casa e acabou por instalar a app também. Não havendo um UBER perto de onde estávamos e com a pressa de ir para casa (porque já era tarde e porque no dia seguinte tínhamos de estar cedíssimo no LxFactory) recorremos à Cabify. Em menos de nada apareceu um para a apanhar e para a levar a casa tranquilamente.

A instalação e o pedido – tanto na app da UBER como na app da Cabify – foram super rápidos e fáceis. São muito intuitivas e, em poucos cliques, o pedido está feito. Na aplicação têm um mapa que vos diz quem é a pessoa que vos vem buscar, em que carro vem (e qual a matrícula) e mostra onde ela está e quanto tempo falta para chegar ao local onde vocês pediram para vos recolher.

No dia seguinte, a Cat reservou-nos um Cabify para nos levar até ao LxFactory. Estava a chover a potes mas, às oito e quarenta e cinco, como combinado e pedido, lá estava o senhor – bem aparentado – pronto a nos levar ao destino. Nesse dia pagámos cerca de catorze euros do Lumiar ao LxFactory (com o senhor a nos levar à porta do edifício do Cowork) e este valor teve uma taxa devido a termos reservado no dia anterior.

Para já, a maior diferença entre a UBER e a Cabify é que a Cabify cobra ao quilómetro enquanto a UBER cobra ao tempo. De resto são virtualmente iguais. As duas empresas utilizam o mesmo método de pagamento ao fim de cada viagem: cada utilizador associa um cartão de crédito à sua conta (ou débito através do MBWAY como eu tenho) e, após a viagem, é-lhe retirado o valor automaticamente. Basicamente no fim da viagem é só dizer adeus, sair do carro e pronto. Estão prontos a seguir caminho.

Resumindo e concluindo: nesse fim-de-semana aquilo que me safou (e às Cats) foram estes dois servi??os. Que não só nos facilitaram a vida como também nos pouparam na carteira.

Se vocês vivem em Lisboa – ou vão estar por lá brevemente ou acabam por ir lá constantemente – instalem as aplicações e aproveitem os códigos que vos deixo abaixo em que podem ganhar saldo para a vossa primeira viagem! Podem usar também se forem do Porto ou de Faro! Se isto não ?? ser amiga então não sei!